Com esta charge muito bem produzida, o Jornal "Oeste Notícias" definiu de forma correta a situação em que se encontra atualmente a malha viária regional. Para muitos, a volta de cada viagem é uma incógnita!
- Viajar pelas rodovias que interligam São Paulo ao Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul é sempre motivo de preocupação. A falta de conservação e acostamento em inúmeros trechos, coloca a vida dos que enfrentam o "Estradão" como um dos maiores riscos. A prova disso são os acidentes constantes que se verificam em inúmeros trechos; a maioria deles atribuidos à falhas humanas, ou seja: a falta de respeito à sinalização e a velocidade excessiva. Mas em parte, quem trafega pelas nossas rodovias e paga elevado preço (às vezes com a própria vida), sabe muito bem o que é mais arriscado. E por isso, só temos a lamentar o saldo trágico representado por perdas de vidas humanas, em sua maioria, jovens que se aventuram em viajar ignorando muitas vezes as más condições do tempo, da pista e os pontos vulneráveis, como verdadeiras "armadilhas", onde os acidentes ocorrem com maior frequência.
A maior tragédia deste ano ocorreu no último final de semana nas proximidades de Jales, envolvendo Estudantes de Medicina da Unoeste sediada em Presidente Prudente. Resultado: quatro mortos, todos eles jovens cheios de vida e empolgados na prática esportiva que os levou até a cidade de Jales para uma competição universitária. Foi o próprio Jornal Oeste Notícias que registrou a lamentável tragédia que entristeceu toda a comunidade regional e se soma a outras anteriormente verificadas em Presidente Prudente ou em locais diferentes da própria região.
Chega de morte nas estradas é o título do Editorial que abre o texto dizendo: "Mais quatro famílias estão de luto na região. Por culpa da violência nas rodovias; e cita em detalhes a triste ocorrência que vitimou quatro jovens estudantes de Medicina, que estavam se preparando para no futuro salvar vidas. E eles foram as vítimas dessa tragédia!" O articulista diz ainda: Muitos atribuem essas mortes nas estradas a tal da "fatalidade". Mas muitos especialistas em tráfego rodoviário garantem que não existe fatalidade nesses acidentes. O que existe é a imprudência, a imperícia, o mau súbito de um dos condutores ou mesmo o defeito mecânico.
O Editorial do Oeste Notícias diz mais: "Na maioria dos casos o que prevalecem como causas para as tragédias são a imprudência e a imperícia. São as velocidades excessivas e inadequadas para as condições das pistas. São motoristas que acabam de sair de festas de confraternizações com familiares ou amigos e não se preocupam em dirigir, mesmo depois de ter tomado uns goles a mais. Resta torcer que em pouco tempo, a tal da Lei Seca seja aplicada com rigor, não apenas nas grandes rodovias, mas também nas rodovias de pequeno porte. Só assim, quem sabe, poderemos reduzir um pouco as desgraças que atingem tantas famílias, de forma tão inesperada e brutal".
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