Ao lado do Dr. Mário Coimbra - da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos e Saúde Pública - a Diretora do Deptº de Penas e Medidas Alternativas, juntamente com as principais integrantes do movimento de Reintegração Social e Cidadania.
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No último final de semana, Presidente Prudente sediou o lançamento de uma Cartilha produzida pelo Grupo "Uma medida para a vida", que nada mais é do que um projeto da Central de Penas e Medidas Alternativas destinado a homens e mulheres envolvidos com drogas. Portando drogas ilícitas, eles se enquadraram no Art. 28 da Lei 11343/06 e com isso, receberam do Poder Judiciário uma sanção que determina o comparecimento a programas e reuniões educativas, por um determinado período de tempo. O lançamento dessa Cartilha é muito importante, pois mostra os riscos a que estão sujeitos nossos jovens e adolescentes, atraídos pelo vício das drogas que campeiam por toda parte e representam uma das mais sérias ameaças nos dias atuais. A Cartilha é uma resposta à pergunta: Drogas - esse caminho tem volta? Sua distribuição é gratuita a todos os interessados.
Na Cartilha, a história de Marcos e Carlos (dois amigos que se envolvem com as drogas), chegando mesmo até a roubar para manter o vício. Um deles consegue se recuperar; porém, a abordagem inclui a dura realidade de ter a vida ceifada por contrair dívidas com traficantes. Essa publicação em cores - no formato História em quadrinhos - é uma realização da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, órgão da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo. O Telefone para contato e melhores informações é: (18) 3917-2303.
No Auditório V da Unesp em Presidente Prudente (onde se realizou o ato de lançamento), foram registrados diversos pronunciamentos e no final, uma sessão de perguntas e respostas. No debate, pesadas críticas aos Órgãos Governamentais por não resolver problemas voltados ao tráfico e uso de drogas, inclusive bebidas e cigarros. A Maconha foi o ítem mais comentado, seguido do crack e outras drogas incontroláveis. São assuntos que a comunidade vê com muita preocupação e totalmente diferenciados do que acontecia na década de 50 ou 60. Hoje, existe até a "Marcha da Maconha", vista como um desafio e um incentivo ao uso das drogas. O tratamento aos drogados também mereceu críticas. O representante do Ministério Público Estadual, Dr. Mário Coimbra - que presidiu o encontro - disse que o Governo do Estado oferece condições de tratamento psiquiátrico, dentro das limitações. Ou seja: como forma de auxílio nas internações no valor de R$1.300,00 para cada necessitado.
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