De um lado, Panorama-SP, no extremo Oeste Paulista, região de Presidente Prudente; e do outro lado, Rio Grande-RS. As duas cidades são separadas numa distância de 1.620 Km. |
Esta foi a publicação inserida no Jornal AGORA, de Rio Grande/RS, com ampla repercussão não só no Rio Grande do Sul, mas também em inúmeras cidades brasileiras. A expectativa para o início de obras da Ferrovia Norte-Sul Panorama/SP-Rio Grande/RS será o ano de 2015.
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A notícia é de grande repercussão: a região de Presidente Prudente deverá estar associada ao Projeto de Integração Nacional para minimizar os custos de transporte de longa distância, interligando as regiões: Norte e Nordeste ao Sul e Sudeste, através de conexões a 5.000 km de de ferrovias privadas. É a Norte-Sul, que representa a primeira parte de um projeto gigantesco "Transcontinental". Os pontos de conexão como referência são os que ligam diretamente Panorama/SP ao Rio Grande/RS, numa distância de 1.620 km. O assunto mereceu destaque especial do Jornal AGORA, cujas manchetes podem ser vistas acima, representando para São Paulo e Rio Grande do Sul, um novo tempo voltado ao desenvolvimento através do transporte ferroviário Norte-Sul do Brasil. A escolha do novo traçado "Panorama-Rio Grande será a partir de três alternativas de viabilidade" - afirma o Jornal gaúcho.
O traçado inicial da Ferrovia Norte-Sul - de acordo com informações da concessionária VALEC era de 3.100 km, começando em Belém do Pará até alcançar Panorama, na região de Presidente Prudente. Depois foram acrescentados outros 750 km para interligar Panorama a Porto Murtinho. O projeto original era de 1.574 km de trilhos, desde o Maranhão, Tocantins e Goias. Com a Lei Federal nº 11.772 de 17/Setº de 2008. foi incorporado o trecho Açailândia/BA até Anápolis/GO e Panorama/SP, projetando assim, 3.100 km. Mais recentemente, a VALEC foi autorizada a iniciar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental no prolongamento Sul da Ferrovia, trecho Panorama/SP - Rio Grande/RS, de 1.620 km.
Segundo informa o Jornal AGORA de Rio Grande/RS, a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) promoveu audiência pública para discutir a situação das ferrovias no Brasil. "Se tudo for cumprido de acordo com o que está pré-estabelecido, as obras da Ferrovia Norte-Sul a partir de Panorama/SP, chegando a Rio Grande/RS têm realmente condições de começar no ano de 2015". Além desse traçado, existe uma continuidade a partir de Rio Grande até a Capital, Porto Alegre. O Superintendente da VALEC, Paulo Roberto Schanuel diz que os estudos de viabilidade técnica estão sendo realizados dentro do cronograma. Demanda econômica, fluxo de caminhões e geografia do solo definirão qual o melhor traçado para a Ferrovia.
Os empresários, agentes políticos e as entidades representativas da sociedade precisam promover uma articulação afinada entre si, para fazer valer seus argumentos. Se tudo for cumprido como está pré-estabelecido, as obras da Ferrovia Norte-Sul a partir de Panorama/SP, chegando ao Porto de Rio Grande/RS tem realmente condições de começar no ano de 2015; "que é logo aí", revelou o Deputado Jerônimo Goergen, na condição de Presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA).
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”Alternativa tecnicamente melhor entre Anápolis-GO e Panorama-SP de expansão e trajeto da ferrovia Norte Sul EF-151.”
ResponderExcluir1ª fase Interligar a ferrovia N/S em GO com a FCA existente passando pelas cidades de Araguari, Uberlândia, Uberaba-MG que hoje se encontram operando somente em bitola métrica, com a implantação de bitola mista, até o ponto que se encontram com a bitola larga em Campinas-SP.
2ª fase Interligar em linha paralela com a N/S passando por Anápolis, Itumbiara-GO, Monte Alegre de Minas, Prata e Frutal-MG e adentrando pelo centro norte de SP na cidade de Colômbia, e seguindo por Barretos, Bebedouro, Jaboticabal, até Araraquara -SP, por uma ferrovia existente já em bitola 1,6 m, ambos os trajetos (fases) como função de linhas troncos.
Fica aí já definida uma potencial rota para trens regionais de passageiros de médio e longo percurso São Paulo - Brasília, passando por muitas destas cidades citadas entre outras, além de um trajeto coerente para cargas, (dupla função) com o fator de sazonalidade igual a zero.
Ligação MG com o porto da Bahia via Pirapóra, utilizando parte de trechos desativados no passado pela RFFSA.
Ramal de ligação do município de Lucas do Rio Verde-MT a Uruaçu-GO interligando com a N/S.
Ramal de ligação de Bacarena / Belém-PA a Açailândia / São Luís-MA ~450 km interligando com a N/S, para navegação de cabotagem EF-151.
Ligação de Porto Murtinho-MS a Panorama-SP ~750km e a partir daí interligando com a N/S, pelo interior de São Paulo até Colômbia por ferrovia existente com a N/S, EF-151.
Não coloquei como prioridade 0ª fase a urgência da entrada em operação do trecho pronto da N/S que de tão obvio se torna um absurdo estas providencias.
A maior parte destas propostas é a de se utilizar ao máximo os trechos ferroviários existentes que se encontram desativados ou subutilizados, e os trechos novos complementares se limitam a;
1-Ligação fer. N/S Anápolis / Itumbiara-GO Colômbia-SP ~380 km.
2-Ramal de ligação do município de Lucas do Rio Verde-MT a Uruaçu-GO interligando com a N/S.
3-Ramal de ligação de Bacarena-PA ao Açailândia-MA ~450km para navegação de cabotagem interligando com a N/S.
4-Ligação de Porto Murtinho-MS a Panorama-SP ~750km interligando com a N/S, EF-267 pelo interior de São Paulo por ferrovia existente, que já se encontram interligadas com a N/S em Araraquara.
Notas:
Iª Com estas propostas ficam suprimidos os trechos Anápolis-GO / Estrela do Oeste –SP ~2255 km e Estrela do Oeste / Panorama-SP ~ 160 km.
IIª Define a cidade de Panorama-SP de onde deve partir rumo ao Rio Grande do Sul da continuação da fer. N/S.
Este texto se complementa com o "Como conseguir 700 km de ferrovia a custo mínimo" de Paulo Roberto Filomeno