Geraldo Ribeiro de Souza Fº c/a mãe. |
Guilherme Coimbra Prata. |
E o breve Velório no Parque da Paz. |
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A notícia da morte trágica de dois jovens pecuaristas de Presidente Prudente nas proximidades da Serra da Bodoquena/MS caiu como uma bomba! Ninguém poderia imaginar que uma Aeronave recém-adquirida e conduzida por dois pilotos brevetados pudesse se envolver num acidente de tamanha proporção que acabou por explodir durante o pouso forçado na Fazenda Mestiça, em Porto Murtinho a 50 km de Campo Grande. Foi o Delegado Roberto Gurgel de Oliveira Filho (que responde pela Polícia Civil em Bonito/MS) quem tomou as primeiras medidas, identificando como vítimas os produtores rurais Guilherme Coimbra Prata e Geraldo Ribeiro de Souza Filho (o Baiano), ambos de famílias tradicionais da região de Presidente Prudente-SP. A Aeronave sinistrada - um Bonanza - prefixo PRKEX/ BE-36 era de modelo recente/2012, adquirida nos Estados Unidos. A área onde ocorreu o acidente atribuído às más condições do tempo (denso nevoeiro), segundo se informou foi periciada por autoridades da Aeronáutica.
Removidos em avião especial, os corpos das vítimas foram entregues às ultimas horas da tarde de Sábado para um breve Velório no Cemitério Parque da Paz. Em seguida, foram conduzidos até o Cemitério de São João Batista para o "Último Adeus", sendo sepultados nos Jazigos de suas famílias - sob iluminação artificial - de geradores de energia elétrica. Guilherme Coimbra Prata (51 anos), deixa viúva a Sra.Adriane Amaral Prata e dois filhos menores. Geraldo Ribeiro de Souza Filho (53 anos), casado em segundas núpcias com a Sra.Beatriz Coimbra Lerosa, deixa 3 filhos menores.
A tradição das famílias envolvidas nesse triste episódio da perda de duas preciosas vidas humanas vem de longa data. Nos Jazigos onde acabam de ser sepultados Guilherme Coimbra Prata e Geraldo Ribeiro de Souza Filho, se pode comprovar a origem desses jovens. E agora, eles também se juntam aos personagens de uma história que começou no século passado com a chegada dos primeiros desbravadores: Fontoura, Vilella, Coimbra, Prata e Ribeiro de Souza. Antonio Renato Prata (Pratinha) veio de Barretos, onde figurou como um dos primeiros integrantes do "Grupo Independentes", que criou os maiores Rodeios do país. Geraldo Ribeiro de Souza, que começou humildemente sua brilhante carreira de criador e produtor rural, projetou-se mundialmente como o "Rei do Nelore Mocho" e ambos deixaram suas marcas de pioneirismo, seguidos pelos seus sucessores, incluindo D.Dionísia Conceição Biondo de Souza (mãe do Baiano).
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