domingo, 17 de novembro de 2013

Senhora das Abelhas: Ela veio de Presidente Venceslau e é referência mundial na biologia !

Ela viveu boa parte de sua infância
e Juventude na cidade de Presidente
Venceslau, onde cursou o I.E.Antonio
Marinho de Carvalho Filho. Seu maior
incentivador foi o Prof.Norman Kerr
Jorge (de saudosa memória). De lá,
partiu para Piracicaba, onde concluiu
de forma brilhante o curso científico
no Colégio Piracicabano; e depois a
USP/SP e UNESP em Rio Claro-SP. 
A Profª.Drª.Carminda da Cruz-Landim mereceu destaque especial na Revista.
A Revista Unespciência abriu 6 páginas de espaço em Outubro, para a divulgação desta matéria.

   Recentemente, em companhia do esposo, Prof.Dr.Paulo M.P.Landim (que veio para compor uma banca  examinadora) e da Profª. Drª. Vilma Tachibana, esteve no Câmpus da FCT/UNESP em Presidente Prudente, a Profª. Drª. Carminda da Cruz-Landim, por todos os méritos uma das maiores biólogas do mundo.
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Professora Emérita - depois de 40 anos de dedicação à pesquisa científica na Unesp - onde continua atuando como Voluntária, a Profª.Drª.Carminda da Cruz-Landim tornou-se referência mundial na biologia, especialmente das abelhas e outros insetos. Por esse motivo passou a ser conhecida como "A senhora das abelhas". Seu nome ganhou projeção nacional e internacional e é um dos mais respeitados na era atual. O que poucos sabem: ela viveu boa parte de sua Infância e Juventude na cidade de Presidente Venceslau -  onde inclusive frequentou a mesma escola, onde eu, Altino Correia, Adelmo Vanalli, Inocêncio Erbella, Dr.José Hamilton do Amaral e outras figuras - faziam parte da mesma turma no I.E.Antonio Marinho de Carvalho Filho. Seu perfil atual foi traçado nas páginas da Revista Unespciência (Nº 46) que está circulando com texto e fotos de Alice Giraldi e Alexia Santi, ocupando seis páginas que reproduzem toda a história de uma cientista famosa: Carminda da Cruz-Landim.   

Depois de dizer que nasceu numa pequena aldeia de Portugal (Figueira de Lorvão) no Distrito de Coimbra,
Carminda traçou o perfil de seus ancestrais até a decisão de se transferir para o Brasil quando ela tinha apenas dois anos de idade, ante a ameaça de um conflito mundial em 1939. Presidente Venceslau foi a cidade escolhida pelo fato de já existir no município uma colônia formada por famílias lusitanas. Inicialmente se fixaram na zona rural por pouco tempo; depois mudaram de ramo e foram para a cidade onde montaram um Bar na Avenida João Pessoa, frequentado em sua maior parte por clientes portugueses e onde a procura maior era por comida típica de Portugal - preparada na hora - por sua mãe. Carminda dividia seu tempo entre a ajuda doméstica e a escola, incluindo o primário, ginasial e o curso normal.

Pergunta da Revista Unespciência:  A saída de Presidente Venceslau, aos 17 anos, foi para estudar?
Carminda: Foi. "A única possibilidade que havia naquele tempo em Presidente Venceslau para o aluno que concluía o ginásio era fazer o curso normal, para ser professor primário. Mas eu tive um professor de geografia, chamado Norman Kerr Jorge, que se interessava pelos alunos e gostava de mim, porque eu era boa aluna. Ele achou que não devia parar de estudar e foi conversar com o meu pai. Meu pai argumentou que não conhecia ninguém no Brasil, que não sabia para onde me mandar para eu continuar os estudos. O professor Norman se comprometeu a ajudar e acabou arrumando uma vaga para eu estudar no curso científico do internato do Colégio Piracicabano, em Piracicaba, de origem americana. Foi lá que eu conheci o Paulo (Landim)". Ela recorda, que após a conclusão do curso científico, voltou para Presidente Venceslau,
estudando sozinha até prestar o Vestibular de História Natural e ingressar na USP em São Paulo.

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