Estação Meteorológica da FCT/Unesp. |
No Parque do Povo a coisa muda!
quando o tempo fica propenso à chuvas, é mudar o roteiro e evitar situações constrangedoras como se vê.
Queimadas surgem de todos os lados. |
As condições na cidade de Presidente Prudente vem apresentando - desde 1968 - constantes alterações. A Estação Meteorológica da Unesp faz o rastreamento diário; e os dados coletados são automaticamente enviados para o Radar Unesp, localizados em Bauru e Prudente. Daí, são elaborados Boletins Meteorológicos, contendo: Previsões de chuvas, temperaturas, umidade relativa do ar e condições do tempo, a nível nacional, estadual e regional. O Meteorologista José Tadeu Garcia Tommaselli (docente da FCT/Unesp) é quem coordena todos os trabalhos há muitos anos. Citando dados oficiais, ele nos disse que a menor temperatura deste ano ocorreu no mês de Abril, com 6,4ºC e a mais alta temperatura foi alcançada no mês de Fevereiro, com 35,9ºC. No período de Janeiro a Abril de 2016 as precipitações pluviométricas chegaram a 646,1mm, com abrangência de 46 dias chuvosos. Maior intensidade: Fevereiro com 273,6mm e a menor intensidade do período no mês de Abril, com 91,0mm durante 2 dias. Janeiro e Fevereiro, respectivamente, registraram 36 dias chuvosos, sendo 18 em cada mês.
As queimadas provocadas por vândalos ou pessoas irresponsáveis ocorrem com muita frequência na periferia de Presidente Prudente e também no meio rural. Os Bombeiros - em determinados períodos - são chamados constantemente para combater o fogo, de pequenas ou grandes proporções. Ao mesmo tempo que a população sofre as consequências da fumaça aspirada involuntariamente, os efeitos dessas queimadas incendiárias colocam em risco a saúde dos moradores vizinhos. Como prevenção é bom citar o Código Penal (Artigo 250), que diz: "Atear fogo é crime previsto no Código Penal Brasileiro. Além de multa, o Infrator pode ser autuado com base nas Leis de Proteção Ambiental, com a pena de 3 a 6 anos de prisão". Em relação ao ano anterior, os focos de queimadas na região de Presidente Prudente foram além de 113% e são atribuídos à vegetação seca, estiagem e umidade relativa do ar; o que aumenta os riscos para a comunidade. De um total de 271 casos - de Janeiro a Abril de 2015 - o aumento para o mesmo período de 2016 foi além de 330 casos comprovados nesta região. O IMPE registrou 592 focos a mais de queimadas ao longo dos últimos 4 meses no Estado de São Paulo.
No decorrer dos anos, a menor temperatura verificada na região de Presidente Prudente data de 1968, quando os termômetros registraram 1,8ºC e a temperatura mais alta em 1975, com 39,3ºC. Em 2010, o índice pluviométrico foi de 1.650mm; e no ano seguinte o pico alcançado pelas chuvas foi de 2.125mm, com 296,6mm no mês de Fevereiro. Em 2012, precipitações pluviométricas de 1.237mm; no dia 24 de Julho (o mais chuvoso do ano), com 299,4mm e temperatura mínima de 3,4ºC no dia 17/12/2012. Nos primeiros quatro meses de 2014 o índice de precipitações foi de 546,6mm; em 2015 - 547,8mm e 646,1mm em 2016. As chuvas de maior intensidade vem provocando danos consideráveis em vários municípios da região. Começando por Presidente Prudente que se vê ameaçada constantemente pelas intempéries.Com a expansão da malha asfáltica e deficiência das redes pluviais e elevada carga de detritos e resíduos do lixo, as águas se acumulam. Especialmente no Parque do Povo - a maior área de lazer e recreação da cidade - transformando-se num imenso lago, inundando-o todas as vezes que ocorrem chuvas de maior intensidade.
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