sábado, 4 de fevereiro de 2017

Controle da Dengue se agrava: Em Presidente Prudente foi decretada situação de alerta !

      As condições climáticas - com chuva e calor - favorecem a proliferação do "Aedes aegypti".

Dr. Pedro Tauil - Cientista da UnB -
Especialista em doenças tropicais.
Dengue surgiu pela 1ª vez no Brasil em 1846. No RJ e SP em 1852 e 1916.
Em Presidente Prudente, os"Mutirões"se multiplicam todos os Sábados.

O mosquito transmissor da Dengue.
Elaine Bertaco - Coordenadora da Vigilância Epidemiológica - de Prudente.


CASOS DE DENGUE E OUTRAS DOENÇAS PROVOCADAS PELO "AEDES AEGYPTI" EM PRES.PRUDENTE:
 Nos primeiros dias do ano 2017 foram efetuadas 73 Notificações de casos com pacientes suspeitos.
A proliferação da Dengue, Chikungunya e outras doenças preocupam !
Elaine Bertaco dedica especial
atenção para a periferia de Prudente.
E as Equipes se revezam nas visitas.
O Dr. Marco Aurélio Marangoni, responde pelo Centro de Vacinação
implantado em Presidente Prudente para atendimento de todas as pessoas
interessadas. A Enfermeira Ana Flávia é a responsável por esse Serviço.
Um Centro de vacinação à Rua 7 de
Setº nº 1548 atende casos de Dengue.
Os "Mutirões" percorrem a periferia da cidade de Presidente Prudente e recolhem toneladas de produtos impróprios ou descartáveis. O apoio da população é imprescindível para conter o avanço do mosquito que prolifera aos milhões e preocupa as autoridades. Neste ano já houve o 1º caso fatal - confirmado - segundo a Vigilância. 
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A notícia (confirmada) do que veio a ser o 1º caso fatal provocado pelo mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Hanseníase e Febre Amarela em Presidente Prudente caiu como um "bomba". Trata-se de um caso positivo da contaminação, envolvendo um morador do Jardim Eldorado - zona norte da cidade - cujo nome  foi mantido em sigilo. A Vigilância Epidemiológica Municipal, sob a Coordenação de Elaine Bertaco esclareceu que todas as ações para evitar a proliferação do Aedes aegypti estão sendo tomadas através de vistorias diárias dos Agentes de Saúde. Nos imóveis, terrenos baldios e quintais desocupados por seus moradores, que são visitados com frequência nos mutirões de todos os fins de semana. Para uma ação mais eficiente no combate à Dengue, o que se espera é sempre o apoio imprescindível da população. Mas o importante mesmo, é que todos fiquem atentos, principalmente agora que é um período chuvoso e de elevadas temperaturas que favorecem a proliferação do mosquito transmissor de doenças. É bom lembrar o que disse em Presidente Prudente o cientista Pedro Luiz Tauil (da Universidade de Brasilia), um especialista em doenças tropicais: "Se o vírus chegar e passar a transmitir a doença, o surto será explosivo. Por isso, a estratégia correta é mesmo aumentar a vacinação. É preciso cautela e se o bloqueio for feito corretamente - como vem fazendo a Vigilância Epidemiológica - não acredito que haja possibilidade de contrair a doença".

Pelos dados levantados até agora foram vistoriados no 1º mês do ano, nada menos que 4.899 domicílios situados em bairros periféricos, incluindo as Zonas Leste, Norte e Sul. Desde 1996 até 2006 - 328 casos - e de 2007 até 2015 - 8624. Na somatória geral, 13.076 casos vulneráveis, incluindo atendimento da população flutuante que vai além de 50 mil pessoas. O Mutirão promovido pela VEM sob a coordenação de Elaine Bertaco (aos sábados) mobiliza cerca de 95 Agentes de Saúde. As equipes dão cobertura e orientação geral durante os trabalhos de casa em casa. Mas também na inspeção aos quintais e terrenos baldios, onde predominam focos de água parada, pneus e ferro velho, plásticos e outros recipientes indesejáveis. Embora reconhecidamente útil, esse trabalho nem sempre é bem recebido pela população suburbana. O índice de Infestação Predial/IPP foi medido em 2,4. Esse indicador  é a relação expressa em porcentagem - entre o número de imóveis positivos - e o número de endereços pesquisados. O que reafirma: "A cidade está em alerta para a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Zika Virus, Chikungunya e Febre Amarela". 

No decorrer dos últimos anos e visando combater os focos e incidência de Dengue, Malária, Gripe Influenza, Hanseníase e Febre Amarela, foram adotadas inúmeras experiências com o uso de inseticidas e repelentes, bem como o consumo de produtos farmacêuticos como o "Própolis". Como forma de proteção também foram adotadas algumas espécies botânicas, como a Crotalária e a Citronela. Ao que parece, o melhor resultado foi proporcionado pela "Citronela", embora torpedeada por alguns incrédulos (como aconteceu em 2010), onde alguns vereadores da época, rejeitaram pura e simplesmente a proposta de produção de mudas de Citronela para distribuição gratuita à população interessada, por intermédio do Horto Florestal do município. Agora, como prevenção contra a Dengue foram desenvolvidas Vacinas Especiais. Por sinal, foi montado um Posto de Vacinação contra a Dengue e outras doenças, à Rua 7 de Setembro, nº l.548 por iniciativa do Dr.Marco Aurélio Marangoni. A idade recomendada para a vacinação é dos 9 aos 45 anos, com tolerância até os 60 anos com prescrição médica. A vacina contra Dengue tem um custo unitário de R$229,00 e segundo a enfermeira Ana Flávia, exige três aplicações durante um ano.

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