Tráfego intenso já era registrado no início da década 70 na rua que deu origem ao Calçadão de
Prudente (Te.Nicolau Maffei), contrariando a vontade de muitos comerciantes da época.
Nos dias de hoje, houve completa transformação da área central e os veículos deram
lugar aos pedestres, que têm no Calçadão sua melhor alternativa para as compras.
lugar aos pedestres, que têm no Calçadão sua melhor alternativa para as compras.
- O comércio de Presidente Prudente tem história: passou por grandes transformações, mas vem apresentando características modernas que atraem milhares de visitantes. As promoções são constantes e impulsionam o desenvolvimento local e regional. Se fizermos uma avaliação do que existe atualmente, chegamos à conclusão de que muita coisa mudou. Lojas de renome desapareceram de ano para ano e consequentemente, foram substituidas por novas empresas comerciais de todos os ramos de atividades.
Se buscarmos os nomes dos estabelecimentos comerciais que resistiram nos últmos 60 anos é fácil deduzir que são poucos os que ainda sobrevivem. Dentre eles, Casas Pernambucanas, Prudentécnica, Ótica Miyazaki, Modas Augusta, Relojoaria Suissa, G.Mário Filizola, Jóia Calçados, Livraria e Papelaria Imperial, Ótica Ciabatari, Ótica Moderna, Tio Patinhas (Lanchonete) e algumas Agências bancárias - sucessoras de estabelecimentos de crédito - excetuando o Bradesco. Tambem vieram novos e importantes estabelecimentos que contribuem decisivamente para o progresso e desenvolvimento da cidade.
Da mesma forma, Lojas famosas ficaram apenas na saudade. É o caso do "Paraiso das Sedas", Casa Almeida, Brasimac, Ferrocity, A Mobiliadora, Chalés Associados, Lojas Kawazaki, Martins Fadiga, Itabau Hotel, Livraria Godoy, Brasútil, Casa das Fábricas, Garrido Alfaiate, Lojas Feltrin, Buri, Lojas Riachuelo, Ao Preço Fixo, Linho Puro, Pruden-farma, Loja Samello, Casa das Louças, Restaurante Shoyama, Brasaço, H-2, Ao Maracujá, Agência Franco, Poupança Continental, Ao Pão Gostoso, Café Cruzeiro do Sul, Casa São Luiz e outras.
A implantação do "Calçadão" nos anos 70 foi precedido de inúmeras divergências - entre os que queriam a adoção da nova modalidade - e os que combatiam a idéia, argumentando que em outras cidades (com exceção de Curitiba) nada havia de positivo. Daí, a mobilização dos meios de comunicação - Emissoras de Rádio e Jornal - defendendo a inovação. O próprio prefeito Paulo Constantino já estava propenso a decretar o encerramento da polêmica, abrindo mão da iniciativa apoiada por poucos comerciantes estabelecidos nas 5 quadras da Rua Te.Nicolau Maffei. Mas num momento inesperado, os planos mudaram.
Foi uma pesquisa realizada pelos profissionais de imprensa da época que decidiu a sorte do Calçadão, com 98% de aprovação. Foi este o fator decisivo para que o prefeito se sentisse fortalecido e adotasse a idéia, determinando a execução da obra, que foi inaugurada com a presença de mais de 20 mil pessoas. Os comerciantes da Rua Barão do Rio Branco que sempre se posicionaram contra a implantação do Calçadão, reconheceram o erro e foram à procura do Prefeito, propondo que o projeto fosse estendido até aquela via comercial. Mas a obra se tornou inviável e até hoje, não consta dos planos de execução.
Depois de 30 anos o Calçadão da Maffei foi restaurado e revitalizado. Passou novamente à condição de autêntico "Cartão de Visita", o que é motivo de júbilo não só para a cidade, mas para toda a população de Presidente Prudente e região. É um novo espaço disponibilizado para quem vive um novo tempo, de conforto e bem-estar.
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