sexta-feira, 2 de março de 2012

Ronaldo Caiado veio a Prudente para debater com ruralistas o novo Código Florestal

                                Ronaldo Caiado, atual Deputado Federal e um dos líderes da bancada ruralista falou sobre as novas regras do Código Florestal Brasileiro - aprovado no Senado - para ser votado na próxima semana pela Câmara Federal, em Brasília. 




Aspecto parcial da platéia que superlotou o Auditório do Credivale em Presidente Prudente neste final de semana, para avaliar e propor mudanças no novo Código Florestal Brasileiro.






     
  •       Ex-candidato à Presidência da República, líder ruralista e ex-dirigente da UDR - União Democrática Ruralista - médico e criador no planalto goiano, o Deputado Federal Ronaldo Caiado é uma das poucas vozes que se fez ouvir em defesa do novo Código Florestal Brasileiro.  Aprovado no Senado Federal com sérias distorções, o projeto original desagradou a maioria dos que se dedicam à atividade rural no território brasileiro. É esse mesmo projeto que agora será votado na próxima terça-feira, dia 6 de Março. Por isso, Caiado veio até Presidente Prudente (juntamente com o Dep.Federal Eleuzes de Paiva), a fim de dialogar com os proprietários rurais e avaliar as mudanças propostas para o novo Código Florestal, com a adesão e aprovação daqueles que realmente se dedicam à produtividade rural e se preocupam com o desenvolvimento e o meio ambiente.

Representações de toda a região se fizeram presentes ao encontro deste final de semana em Presidente Prudente, com dois integrantes da Bancada Ruralista na Câmara Federal. Criadores e produtores rurais atenderam à convocação do Sindicato Rural e o convite formulado pelo Credivale, para debater o novo Código Florestal Brasileiro. Além de várias cidades da alta sorocabana e nova alta paulista, também vieram representações do vizinho Estado de Mato Grosso do Sul. Alertados sobre falhas grotescas que poucos perceberam no projeto recém-aprovado pelo Senado, eles manifestaram total apoio ao trabalho desenvolvido por Ronaldo Caiado, que desta forma passa a ter voz ativa na defesa dos interesses da classe ruralista brasileira.

Foi o próprio Ronaldo que lembrou em recente pronunciamento, que dos 851 milhões de hectares que o Brasil possui, a produção do campo vem de apenas 27% do território. É a grande realidade! No entanto, nas propriedades rurais - em se tratando de reservas legais e áreas de preservação permanente/APPs - os custos ficam a cargo do produtor rural. Se ele estiver no Centro-Oeste, no Norte ou no Nordeste é obrigado a abrir mão de 20% de sua propriedade, como Área de Reserva legal, acrescida das APPs. Ele
assegura que esse projeto tem um objetivo: atender às grandes estruturas que tem uma capacidade de contratar um número significativo de advogados, engenheiros, agrônomos, veterinários, zootecnistas, elaboradores de todos esses projetos para atender à essa burocracia.

Caiado acrescenta em seu pronunciamento: "Fiz um levantamento para saber qual é o custo da aplicabilidade daquilo que o Senado quis aprovar. Implantem aquilo que eles estão aprovando em uma propriedade onde o cidadão vive do trabalho da terra: da agricultura, da pecuária leiteira, da pequena pecuária de corte, mas que não tenha outra renda. O resultado será catastrófico! Para isso, cada propriedade rural terá que cumprir todos aqueles custos financeiros para poder realizar o cadastro ambiental rural, plano de manejo florestal sustentável e a cota de reserva ambiental. Propriedades de até 500 hectares devem pagar R$3.332,00; acima de 500 hectares, R$5.500,00".

Com esse projeto - diz o Deputado Ronaldo Caiado - vamos ver uma fuga dos médios e pequenos produtores para as cidades, que vão ser obrigados a se desfazer de suas propriedades para entregá-las a quem quer concentrar terra e aumentar a miséria no campo.


   

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