O Livro de autoria do jurista e escritor Zelmo Denari é uma homenagem
póstuma ao poeta, escritor e jornalista Hélio Serejo.
póstuma ao poeta, escritor e jornalista Hélio Serejo.
Na "Noite de Autóografos" realizada na Sala de Convivência do Centro Cultural Matarazzo, compareceram inúmeros escritores, intelectuais e convidados especiais, incluindo o Presidente da Academia Venceslauense de Letras - AVL - Ari Florentino da Silva.
- Um romance histórico resgata o Ciclo do Mate e das ranchadas hervateiras no Estado de Mato Grosso do Sul. O titulo escolhido "Pelos caminhos do mate" foi uma alusão às obras literárias do poeta, escritor e jornalista Hélio Serejo, originário da zona hervateira do vizinho Estado e que residiu por muitos anos em Presidente Venceslau. Ele escreveu cerca de 60 livros e foi o jornalista que liderou uma Campanha massificante (através de telegramas endereçados todos os dias ao Presidente JK). Tudo em prol da construção da ponte interestadual que liga São Paulo a Mato Grosso do Sul, sobre o Rio Paraná entre Presidente Epitácio e Bataguassu.
Nesse novo lançamento editorial, Zelmo Denari faz seu resgate histórico e conta as aventuras de um pescador que no início do século saiu do litoral e se embrenhou nos cerrados matogrossenses à procura de serviço, antes da fundação de Presidente Prudente. A fuga do pescador tem outras explicações.
Segundo o jurista, músico, crítico de teatro e autor do Livro, o romance envolve a figura de um pescador qye após engravidar a namorada bate em retirada. Sobe a Serra do Mar e chega a Porto Feliz, interior de São Paulo através da navegação fluvial pelo Rio Tietê. Depois, avança em direção aos sertões de Mato Grosso em busca de trabalho nas áreas de produção da Cia. Mate Laranjeira, responsável pelo cultivo, colheita e preparação do Mate para exportação. Época provável: 1910/1920 quando a Argentina era a principal compradora da produção de mate matogrossense.
O Livro "Pelos Caminhos do Mate", produzido pela Editora Íthala relata esse e outros episódios que foram ambientados antes do advento do boi, no começo do século passado. A capa é muito sugestiva e lembra o aspecto do Mate ao ser colhido, com suas folhas verdes sobrepostas ao Mapa da zona hervateira; situada nas divisas dos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso interligados ao Paraguai, Argentina e Uruguai. Outras publicações do mesmo autor: "Outono sobre Paraty" e "Recordações de minha aldeia".
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