Nesta área da cidade de Presidente Prudente, as queimadas tornaram-se constantes, exigindo providências para evitar prejuizos e maiores consequências.
- Em pleno Inverno com cacterísticas de Verão, a cidade de Presidente Prudente vem enfrentando sérios problemas reprsentados pela estiagem - que já tem mais de 60 dias - calor acima de 30ºC no período da tarde e constantes queimadas. Nos conhecidos fundos de vales, também identificados como áreas de preservação permanente (APP), os focos de incêndio ja estão ultrapassando os limites da tolerância. De uma hora para outra durante os finais de semana, as queimadas surgem como se fossem "Passes de Mágica". Os Bombeiros são solicitados pelos moradores, atendem prontamente na maioria dos casos; e recorrem à intervenção da equipe do Helicóptero "Águia 16" da Polícia Militar como apoio no combate ao fogo. O pior: dificilmente é identificado o autor (ou autores) dessas queimadas inconvenientes, na maioria dos casos, totalmente desnecessárias.
Neste final de semana - para não quebrar a rotina - os bombeiros e o "Águia 16" foram novamente solicitados para prestar assistência no combate a focos de incêndio. Num fundo de vale do Jardim Eldorado - entre as Avenidas Salim Farah Maluf e Washington Lu is - ocorreu um incêndio de causas desconhecidas (como os demais), destruindo cerca de 2 hectares de vegetação, o equivalene a 20 mil m2. O sinistro causou prejuizos e colocou em risco a situação dos moradores vizinhos, inclusive de 3 Supermercados das imediações. Árvores e pastagens foram seriamente danificadas.
Na cidade e região de Presidente Prudente são diversas as áreas de preservação permanente - APPs - ameaçadas pelo fogo provocado por elementos irresponsáveis; o que passa a exigir uma ação mais enérgica dos órgãos competentes, em especial a Defesa Civil. A falta de chuva, o elevado índice de Ozônio na atmosfera (UV) e a baixa umidade relativa do ar são fatores que favorecem as queimadas. E apesar de proibidas - como todos sabem - ainda representam um meio de levar algumas pessoas a fazer queimadas como forma de limpeza de terrenos baldios, ignorando que se trata de uma ação criminosa. Fazer queimadas é proibido por se tratar de crime ambiental, causando (além de prejuizos), problemas respiratórios a quem reside ou passa pelo local.
Por incrível que pareça as queimadas ocorrem com maior frequência durante o final da tarde de 6ª.feira, sábado e domingo. Na média, 60 chamadas telefônicas. Segundo os Bombeiros trata-se de um tipo de ocorrência que aumenta automaticamente em 50 por cento nos finais de semana. É que os infratores sabem perfeitamente que toda fiscalização - municipal, estadual ou federal - não tem expediente aos sábados, domingos e feriados. E devido à essa omissão, o risco de autuação ou prisão por provocar crimes ambientais deixa de existir e eles passam a agir livremente.
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