MELHORES ALUNOS DO PAÍS.
Guilherme Correia Santos e João Augusto Domingos Santos Pereira. |
JOÃO AUGUSTO E A BANCA EXAMINADORA QUE O APROVOU NO MESTRADO DA FCT/UNESP, ONDE SE FEZ PRESENTE O PROF.BELANGERO, DA UNICAMP. |
Guilherme Correia Santos, graduado em Sistemas de Informação foi um dos contemplados pelo Programa Ciência sem Fronteiras:um ano na TU/e Holanda |
João Augusto Pereira: beneficiado p/CAPES-DGU-Univ.de Valladolid- (permanência de 1 ano na Espanha). |
O ano de 2013 está terminando com um saldo positivo no que diz respeito ao desenvolvimento cultural e científico. Os diversos programas governamentais instituídos para aprimorar o conhecimento dos nossos estudantes tiveram um marco muito significativo: a região de Presidente Prudente recebeu estudantes de 18 países e retribuiu da mesma forma, enviando seus melhores alunos em busca de novos conhecimentos. O Japão liderou o número de "Intercambiários" com 25 jovens universitários. Os demais vieram da Alemanha, Bélgica, Bolívia, Canadá, Catar, Colômbia, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, India, Iraque, México, Paraguai, Peru e Portugal. A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp - Câmpus de Pres. Prudente - recebeu 18 alunos, representando o maior número do Intercâmbio, seguido pela Toledo (2) e Unoeste (1). Dentre os que cumpriram compromissos no exterior, foram evidenciados dois estudantes: João Augusto Domingos dos Santos Pereira (FCT/UNESP) e Guilherme Correia Santos (Instituição Toledo de Ensino).
De acordo com avaliação do MEC - através do ENADE - os cursos ministrados em Presidente Prudente aos alunos que vieram do exterior foram satisfatórios, com Notas de 3 a 5. A propósito, vamos acrescentar breve comentário emitido pelo Prof.Dr.Antonio Nivaldo Hespanhol (Diretor da FCT/UNESP), que declarou:"Presidente Prudente está se transformando num centro geográfico latinoamericano dos mais importantes". Em face disso, o estudante João Augusto foi um dos graduados que obteve aprovação do Programa de Cooperação Internacional CAPES-DGU para atuar na Universidade de Valladolid/Espanha durante o último ano. Na volta, ele nos disse que a experiência do intercâmbio foi excelente."Tive dificuldades iniciais na adaptação; porém, com toda solicitude e atenção dos membros do Laboratório de Materiales Celulares (CellMat), tudo foi resolvido satisfatoriamente". Ele classifica como mais importante desse intercâmbio, a oportunidade de conhecer pessoas e culturas distintas da brasileira. "Mesmo estando na Espanha, conheci pessoas de diferentes nacionalidades: estadunidenses, alemães, franceses, canadenses, ucranianos, romenos, sírios entre outros.Essa troca de vivência foi uma experiência sem igual".
Guilherme Correia Santos foi ouvido e "sabatinado" pelos seus colegas da Toledo, logo que retornou da Holanda. Sobre o Programa "Ciência sem Fronteiras" que promoveu seu estágio no exterior disse:"Foi muito importante para a minha vida, acadêmica e pessoal. É um programa que nos dá a oportunidade de receber para estudar em Universidade de ponta no exterior; e isso é muito importante para carreira. Além disso - você é responsável por tudo - e isso acaba gerando maior independência". Comentando as principais diferenças entre o sistema educacional da Holanda e do Brasil: "Na minha Universidade o estudo era dividido em bimestres; cursam menos matérias. Porém, o nível de exigência sobre o aluno é extra-classe na maior parte do tempo, estudo extra-classe por meio de leitura de artigos e livros sobre a matéria".
Considerando o resultado como extremamente positivo, o Intercambiário João Augusto admite que o que mais o impressionou foi a crise econômica em que se encontra a Espanha. Mesmo assim - diz João Augusto - o país consegue oferecer serviços de qualidade (saúde, educação, segurança, transportes,etc). Logicamente há coisas a serem corrigidas - geração de empregos e corrupção - mesmo assim, os serviços espanhóis são superiores aos que são oferecidos no Brasil (federal, estadual e municipal). O que mais o surpreendeu foi o aprendizado na Universidade-UVA- tanto das técnicas de processamento, quanto do profundo conhecimento do Grupo CellMat no tema de polímeros.
Intercambiário Guilherme Correia Santos é de opinião que o Programa "Ciência sem Fronteiras" é muito bom; vale muito no currículo e oferece uma bagagem com aspectos dos mais interessantes. Admite que um ano seja o suficiente, pois consegue imergir totalmente dentro da cultura do país, se adequar ao clima, às pessoas e ao idioma. "O aprendizado é ótimo! Você trabalha e estuda coisas que não existem no Brasil e isso para os que retornam representa mais uma experiência em produtos e funções que só serão desenvolvidas em dias futuros. É uma ótima oportunidade, que só traz benefícios em todos os aspectos: cultural, científico e profissional" - concluiu.
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