Estas são as mangas mais comuns. |
plantio por muitos anos - e consequentemente o abastecimento por outras regiões - poderá acontecer o mesmo com as nossas mangueiras. Algumas pragas vem atacando impiedosamente todas as plantações e
muitas árvores não resistiram. São inúmeras as variedades frutíferas; e as mais antigas estão desaparecendo.
As mangas podem estar com os dias contados, segundo se comenta. |
PRODUTORES FAZEM INVESTIMENTOS DISPENDIOSOS.
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Aqui, o ataque das pragas foi devastador. |
Os frutos da manga maçã estão assim. |
Até larvas estão sendo observadas
nas partes internas dos frutos que
estão sendo colhidos atualmente.
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É PRECISO HAVER UMA INTERVENÇÃO DOS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS PARA CONTROLAR A SITUAÇÃO ATUAL. OU VAMOS TER QUE IMPORTAR ESSAS VARIEDADES FRUTÍFERAS ?
Este é o aspecto final das antigas plantações constituídas principalmente pelas variedades frutíferas da Alta Sorocabana. Uma espécie de broca se encarrega de devorar o tronco das árvores, decretando a morte definitiva das mangueiras. No Câmpus da FCT/Unesp - de 30 mangueiras Bourbon - 29 foram destruídas. ----------------------------------------------
Poucos se recordam, mas na década de 50 os laranjais cobriam extensa área da alta sorocabana. A competição com outras regiões produtoras davam à Presidente Prudente, o privilégio de dispor com vistas às exportações, da melhor seleção frutífera para atendimento através de compromissos de âmbito internacional. Até surgir a misteriosa praga do "cancro cítrico", que nos obrigou a realizar total erradicação dos laranjais; e como reposição, aguardar outras variedades que jamais vieram para suprir a região. Agora são as mangas que enfrentam a concorrência de outras regiões produtoras, cujos frutos aqui chegam através da Ceagesp para abastecer o mercado regional. As últimas remessas vieram de São Paulo (Capital), Monte Alto, Regente Feijó e Presidente Bernardes e foram constituídas por Manga das variedades Palmer e Haden, em torno de 5 toneladas. Outros carregamentos em 2013 das variedades Palmer, Haden e Keith foram procedentes de Assaí/PR, São Paulo, Mirandópolis, Itápolis, Bastos, José Bonifácio, Indiana, Alvares Machado e Presidente Prudente, com total aproximado de 24 toneladas.
Pelo que apuramos, são várias as causas fisiológicas do ataque que causa a destruição das árvores frutíferas, especialmente as Mangueiras mais velhas. Trata-se de um fungo ou bactéria. Linimar Antonio Vanalli, é proprietário de uma chácara em Presidente Venceslau, com 120 árvores das variedades Haden, Keith, Tomy Atkins, Palmer, Bourbon, Sabina, Espada, Alfa, Coração de boi (Extrema), Rosa, Coquinho e outras. Ele diz tratar-se de "Anthracnose" que pode ser combatido com o uso de Óxido cloreto "Sulfato de cobre", através de pulverizações para proteção dos frutos. Para combater o Ácaro e outras pragas, ele emprega outro produto denominado "Regente". No combate à broca, ele mandou aplicar um tratamento preventivo por meio de um furo no tronco e na casca da árvore, onde é injetado o produto químico. Graças a essas providências, poucos frutos mostraram sinais de contaminação.
Em busca de mais informações na Internet, encontramos o relato do pesquisador Carlos Jorge Renet, do Polo Científico Regional Noroeste (de Votuporanga/SP), que declara: ''a Anthracnose afeta as folhas, flores, frutos e os ponteiros, até o tronco da árvore (mangueira). A manga é considerada uma das mais importantes frutas tropicais cultivadas no mundo. É também fonte de vitaminas A e C. São Paulo é responsável pela produção equivalente a 40% do território brasileiro e a expectativa é de uma demanda de produção acima de 900 mil toneladas até 2020". Nossa produção em 1992 era de 9 mil toneladas.A cotação do produto atualmente é variável, de acordo com a lei da Oferta e Procura, chegando até R$ 4,00 o kg nas Feiras Livres e nos Supermercados.
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