AQUI FORAM SEPULTADOS 783 JAPONESES E UM SÓ BRASILEIRO. |
O nome de Mons.Nakamura em Álvares Machado é consagrado! |
Em Presidente Epitácio, o Horto se converteu em Cemitério Inovador. |
OUTRO CEMITÉRIO QUE TEM HISTÓRIA É O DE PRESIDENTE VENCESLAU - AMPLIADO A FIM DE ATENDER OS ANSEIOS DA COMUNIDADE - TORNANDO-SE REFERÊNCIA NO EXTREMO OESTE PTA.
Cemitério de Venceslau é dotado de obras maravilhosas ! |
Visão do tradicional São João Batista |
O mais novo Cemitério: Parque da Paz. |
Os Cemitérios são visitados por poucos e em ocasiões especiais, como: no Dia de Finados. |
Decorridos vários anos, os restos mortais dos fundadores da cidade, Cel.Francisco de Paula Goulart e sua digníssima
esposa, Isabel Dias Goulart - Dona Bela - foram trasladados para o Cemitério São João Batista em cerimônia pública,
sob a coordenação do Padre José Dias Goulart, filho mais velho do casal de pioneiros e desbravadores. -------------------------------------------------------------
Os Cemitérios - via de regra - são pouco visitados, a não ser em casos especiais quando ocorre o passamento, seguido de velório e sepultamento de algum ente querido. Mas no dia de Finados em 2 de Novembro (todos os anos), a situação é outra e constitui uma oportunidade para a demonstração de amizade e consideração com parentes e pessoas mais relacionadas. Poucos conhecem a estrutura e o funcionamento de um Cemitério, esteja ele situado em pequenas, médias ou grandes cidades. Na região de Presidente Prudente existem alguns Cemitérios com características de funcionamento que merecem atenção especial. Para isso, iniciamos nossa avaliação por Presidente Epitácio, onde se situa há alguns anos o "Cemitério da Igualdade", sem túmulos e sem ostentação. Apenas canteiros de flores sobre sepulturas e uma pequena placa que identifica o extinto, com nome, data de nascimento e morte. Outro Cemitério que chama a atenção pela beleza e pelas imagens expostas - verdadeiras obras de arte - situa-se em Presidente Venceslau. Em Álvares Machado, dois Cemitérios. Um que funcionou desde 1918 até 1940, sendo tombado ao Patrimônio Histórico como marca do pioneirismo dos imigrantes japoneses;e outro Cemitério (Municipal) onde foi sepultado e exumado Monsenhor Domingos Nakamura, em vias de ser beatificado pelo Vaticano. Finalmente, Presidente Prudente conta com o tradicional "São João Batista" e na sucessão, o Cemitério Parque da Paz, também sem ostentação.
O maior número de sepultamentos de nossa história, verificou-se no Cemitério de São João Batista em Presidente Prudente. Segundo fontes fidedignas, 35 áreas, 20 mil carneiras e mais de 80 mil sepultamentos. Com aquisição do Controle Acionário e Administrativo do Cemitério Parque da Paz, o São João Batista, que está em vias de desativação já reduziu consideravelmente seus sepultamentos rotineiros. Anos atrás essa era uma atribuição do extinto Cemitério da Praça dos Pioneiros. No dia dedicado aos mortos, algumas considerações: De onde viemos e para onde vamos? O ciclo se encerra com o último suspiro? Quem escreve é um bacharel de Direito e estudante de jornalismo (Gabriel Guidotti), no Portal "Gente de Opinião", que dá também sua resposta: O dia de Finados - diz ele - é o momento de prestar tributos. Renomear, relembrar o carinho e principalmente, celebrar a continuidade. Nada, nem ninguém dura para sempre! Ainda assim, é possível doutrinar a morte. A humanidade é uma grande árvore que renova seus frutos com o passar do tempo. O individualismo será lembrado pelo legado que deixou - enfatizou.
Em Presidente Prudente, o Vigário Geral da Diocese, Monsenhor Miguel Valdrighi, afirma que o Feriado de 2 de Novembro não é unicamente de origem cristã, já que existia em outras religiões, inclusive na romana antiga que se comemorava em Fevereiro, sendo substituída em meados do Século XVI. Um dos hábitos - diz Mons.Miguel - era comum as famílias levaram comida para o Cemitério, inclusive vinho e outras bebidas, prática que foi proibida por Santo Ambrósio que era Bispo de Milão, nessa ocasião. Padre José Altino Brambilla, titular da Paróquia Santa Rita de Cássia (Jd Aviação), também opinou sobre o Dia de Finados: "Para o cristão, a morte não é resultado de uma luta trágica que se deva afrontar com frieza e cinismo. A morte do cristão segue as pegadas da morte de Cristo: um cálice amargo, por ser fruto do pecado, a beber até o fim. Porque é a vontade do Pai, que nos espera de braços abertos do outro lado do limiar: morte que é uma vitória com aparência de derrota; morte que é essencialmente não-morte: vida, glória e ressurreição... A vida não é tirada, mas transformada; e desfeito nosso corpo mortal, nos é dado nos céus, um corpo imperecível" - concluiu.
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