A Professora é homenageada. |
Aí está o livro escrito a três mãos. |
Um painel especialmente dedicado à Prof.Arilda foi exposto na Unesp. |
Especialmente convidada, a Professora e Escritora - Doutora em Filosofia da História da Educação pela UNICAMP, falou sobre sua nova obra. |
reúne importantes informações.
Destaque para a colonização alemã, em Maracaí e Cruzália-Estado de SP. A obra tem ainda outros dois autores. |
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Arilda Inês Miranda Ribeiro teve sua origem em berço humilde. Nasceu em 1960 na fronteira do Brasil com o Paraguai (Bela Vista - A Princesa da APA), como poderia ter nascido numa capital ou em outras grandes cidades. É que seu pai, Ary Escobar Ribeiro foi um Militar que se alistou e serviu no Rio de Janeiro como integrante dos"Dragões da Independência", enquanto a avó paterna, Felícia Escobar era neta do Barão de São Lucas, originário do Rio Corrientes em São Borja/RS. A mãe, Eliza Miranda nasceu numa Fazenda aos pés da Serra da Bodoquena, filha de um criador de gado (gaúcho) do Rincão dos Miranda. Os traços indígenas da Professora Arilda, são atribuídos à sua avó materna e bisavó Matilde Miranda e Maria Luiza Ledesma, que eram paraguaias da região povoada pelos índios Terena. Em 1964, a família se transferiu para Pirassununga/SP, onde o pai passou a servir como Militar; e a filha caçula (Arilda) foi alfabetizada e cursou o Grupo Escolar "Bueno Brandão". De lá, foi transferida para Três Corações/MG em 1968, onde concluiu o curso colegial e deu prosseguimento no Rio de Janeiro e Campinas, onde colou grau pela Universidade Católica/PUC. Em 1984, foi a 1ª colocada no Mestrado em Filosofia da Educação, com bolsa de estudos da CAPES; e posteriormente, Doutora em Filosofia e História da Educação pela UNICAMP.
Dentre as inúmeras atribuições da Professora Titular Concursada de Graduação e Pós-Graduação no Progr. de Educação da FCT/UNESP de Presidente Prudente-SP - estão as Bancas Examinadoras de Mestrado e Doutorado, que a têm como Orientadora. Ao mesmo tempo, surgem inúmeros convites para participação em eventos culturais e científicos, no Brasil e no Exterior, bem como elaboração de importantes documentos de conteúdo histórico. Um deles - TRAJETÓRIA EDUCACIONAL DOS IMIGRANTES ALEMÃES NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO - partiu dos Professores José Luis Felix (Doutor em Letras pela FFLCH/USP) e Flávia Renata da Silva Varolo (Coordenadora Pedagógica da SEE) de São Paulo, no que resultou num livro que é resgate histórico da imigração e colonização alemã nos anos de 1922-1983 no Oeste Paulista. Especialmente em Maracaí e Cruzália, na região de Assis/SP, onde foi implantada a Colônia Riograndense.
O livro traça um recorte da História da Educação, especialmente a Educação promovida pelos imigrantes alemães no Brasil. "Não basta emigrar e começar nova vida noutras paragens, mas é preciso fixar raízes, formar gerações de descendentes e deixar uma contribuição estampada na cultura do outro" - diz o Editor. A Escola e a Igreja constituíam os dois pilares da colonização alemã. Por isso, garantiam que práticas culturais, educacionais e linguísticas de sua terra natal se perpetuassem, formando assim, jovens alfabetizados. Mesmo que fossem somente em língua alemã. A Escola da Colônia Riograndense é também uma instituição que une diversificados grupos de alemães e descendentes: os da Europa e os da América, em suas diferentes colônias, principalmente os do Rio Grande do Sul. Estes, alemães-gaúchos que emprestam seu nome à colonização alemã no Oeste Paulista - conclui a publicação na contra-capa do Livro.
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