Dengue surgiu entre 1779/1780, na Ásia, África e América do Norte. |
AGORA PRESIDENTE PRUDENTE SE MOBILIZA ATRAVÉS DE MUTIRÕES PARA O COMBATE.
O "AEDES AEGYPTI" TEM VÁRIOS NOMES: POLCA, PATULEIA, URUCUBACA, DINGA E OUTROS.
A Vigilância Epidemiológica e outros órgãos da Saúde estão mobilizados. |
Nos Mutirões, centenas participam. |
A coleta envolve toda a área urbana. |
Veículos da PRUDENCO também ! |
Nas ruas já foram recolhidas t.de lixo |
VÂNIA MARIA ALVES comanda a Vigilância Epidemiológica há 20 anos. |
ÉLDER FRANCO, na Coordenação. |
No balanço geral entre os anos de 2011 e 2016 já foram constatados 7.772 casos comprovados de Dengue. O número de óbitos no município de Presidente Prudente é de sete vítimas (4 em 2015). O maior número de casos verificou-se em 2013 (3.730) e 2015 (3.244), segundo fontes fidedignas. ----------------------------------
A Vigilância Epidemiológica Municipal de Presidente Prudente vem realizando o mais intenso combate aos focos de mosquitos "Aedes Aegypti", mobilizando para isso um contingente numeroso de Agentes Sanitários que segundo a Coordenadora Vânia Maria Alves, é constituído por centenas de participantes. Para manter esse procedimento foram liberados recursos financeiros de R$2.807.044,29 em 2015 e no orçamento atual, mais R$3.518.979,00 envolvendo repasses da Secretaria Municipal de Saúde e do Governo Federal/SUS. Os Mutirões vem sendo realizados desde o dia 20 de Janeiro deste ano e deverão prosseguir em todos os fins de semana. Até que a situação se normalize, pois o assunto tornou-se preocupante não só pelo elevado número de casos de Dengue, como também pela ameaça representada pelo Zika Vírus, Chicungunya e outros 23 vírus que provocam a Microcefalia, que são causas da mais grave situação até os dias atuais. As previsões são impressionantes e a região sudeste é a mais ameaçada, porque a maioria é suscetível à doença (Dengue), especialmente durante o Carnaval que é considerado o maior fator de risco a exigir medidas de proteção.
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Em Presidente Prudente, os focos são generalizados, o que exigiu da municipalidade uma mobilização que começa nos bairros e vai até a área central mediante orientação - através de folders - sobre o combate aos mosquitos transmissores da Dengue, cujos focos se multiplicam cada vez mais. As notificações já passam de 70 mil e os focos com larvas alcançam 80% das residências. A coordenadora, Vânia Maria Alves acentua que o mosquito não escolhe local para desova. A população precisa colaborar, pois é obrigação de todos - disse. Para os transgressores foi estipulada uma multa equivalente a 100 UPCs; nos terrenos de empresas ou na reincidência, 200 UPCs. Depois vem o "Mutirão" para limpeza geral na Área 4 e Zona Leste, o que já representou - segundo a coordenação - quase uma centena de carregamentos levados por caminhões da PRUDENCO para o Lixão Municipal. A propósito: a Profª Neucélia Félix da Silva elaborou uma "Cartilha Ilustrada", com orientação sobre os perigos da contaminação pelo mosquito da Dengue.
Já se passaram três anos, desde que aqui esteve como participante de um Congresso Internacional de Geografia (em Novº/2012), o Prof.Dr.Pedro Luiz Tauil, um dos pesquisadores mais categorizados do país em Medicina Tropical pelo Núcleo especializado da Universidade de Brasília/UnB, que alertou para a gravidade da situação que hoje preocupa o Brasil inteiro. O cientista lembra que a migração após a II Guerra Mundial foi rápida e intensa, devido ao aumento de viagens marítimas e aéreas, produção de veículos e pneus. O 1º caso de Dengue (também conhecido por Febre Eruptiva ou Quebra-ossos), surgiu pela primeira vez no continente entre 1827/28; no Brasil em 1846 no Rio de Janeiro; e no Estado de São Paulo nos anos de 1852 e 1916. Em Niterói no ano de 1923 e Roraima entre 1991/92. A 1ª Campanha de Erradicação do Vetor em 18 países - incluindo o Brasil - ocorreu entre 1950 e 1960, visando combater a Febre Amarela. Mas êxito mesmo, só foi alcançado em dois países: Chile e Canadá.
Entre 2000 a 2011 - segundo o Dr.Tauil - ocorreram no Brasil, 4.563.864 casos de Dengue; 580.431 hospitalizações pelo SUS; 71.677 casos considerados graves e 2.194 mortes. (Veja no blog da FCT).
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