Foi no ano de 1939 que aqui se instalou a Emissora Pioneira: a Rádio Difusora de Presidente Prudente/ PRI-5 - "A Voz do Sertão". Em seguida (em 1946) foi inaugurada a Rádio Presidente Venceslau/ZYH-7.
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Depois de instaladas as 2 Emissoras, vieram outras em várias cidades da região. |
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Pres.Prudente foi contemplada em 1954 com a 2ª Emissora: a Rádio Pres.Prudente-ZYR-84/AM. Atualmente Rede JMN. | |
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A Rádio Presidente Venceslau/AM foi uma das primeiras a adotar a migração. |
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J.Maurício Mescoloti - Comercial/AM |
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Bruno Malully - Prudente/AM-101/FM |
As 4 Emissoras de Amplitude Modulada (AM) atualmente existentes em Presidente Prudente ainda se mantém reticentes: mudar ou ficar ? A pergunta que muitos fazem: É o por que da migração ?
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A migração é de suma importância. Mas na prática, muitas cidades têm enfrentado problemas ! São palavras do Diretor da Prudente/AM
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Esta é uma amostragem do que se produziu nos últimos anos em termos de equipamentos de recepção de Rádio/AM e FM. |
Os grandes comunicadores de AM/FM se mostram otimistas com as melhorias introduzidas ultimamente
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De um lado, o comunicador Osvaldo Torino e de outro a FM convertida do AM. |
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Aqui o Diretor,Comunicador e Jornalista Bruno Maluly, da Prudente/AM e 101/FM. |
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A comunicação mais próxima do ouvinte |
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Marcelo Rocha - Diretor da nova FM. |
Marcelo Rocha - Diretor da nova Emissora de FM originária da AM declarou que o processo de mutação foi muito moroso e burocrático. "Fizemos o pedido em 2013 e enfim, conseguimos a tão sonhada migração em 2018. O sinal da AM sofria muita interferência". Agora com a FM isso não existe mais !
Nenhum veículo - tradicional ou relativo às novas tecnologias - tem prestado tantos serviços de utilidade pública às comunidades como faz o Radio/AM. São programas jornalísticos, informativos, sempre ligados à realidade do município e dos bairros onde vivem as pessoas. (Palavras de Bruno Maluly).
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Presidente Prudente foi a 1ª cidade do Oeste Paulista a receber uma Emissora de Rádio, instalada no ano de 1939 - portanto há 80 anos - tendo como prefixo PRI-5 - A Voz do Sertão. Foi a Emissora pioneira que se mantém na faixa de Amplitude Modulada/AM até os dias atuais, com uma programação essencialmente evangélica. A 2ª Emissora de AM mais antiga funcionou desde 1946 em Presidente Venceslau, e embora sendo requerida a mutação para 100,5/FM em 2013, a concessão só se concretizou nos últimos dias do ano 2018. Da mesma forma foi requerida e autorizada a mutação de frequência de AM p/FM destinada à antiga Rádio Brasil (Cultura) e ultimamente Rádio "Onda Viva" de Santo Anastácio, na frequência de 95,7/FM. Ari Lobrito - Técnico de Som - com longa experiência na atividade profissional explica: "A migração do AM x FM em algumas regiões ficaram com banda estendida, ou seja; começando em 73 MHZ e se estendendo até 88 MHZ, onde começa a faixa normal. Como a migração não foi feita com estudos técnicos avançados - ou meramente política - na região de Presidente Prudente, as Emissoras caíram na faixa estendida, onde há muita desigualdade. Na verdade, a digitalização do Rádio no Brasil deveria começar pelo AM (ondas médias e curtas); e aí sim, seria a revitalização do Rádio. Várias Emissoras já migraram para a FM, como a Rádio Onda Viva da Diocese de Presidente Prudente, que saiu da Onda Média com transmissor de 30 mil watts e migrou para FM com 5 mil watts".
Marcelo Rocha, Diretor da antiga Rádio Presidente Venceslau/AM, agora transformada em FM assegura que a Emissora em nova frequência está chegando em lugares, onde não era captada. O sinal de AM - diz ele - sofria muita interferência. Agora com a 100.5/FM isso não existe mais. "Estamos muito felizes com a migração". O público-ouvinte tem se manifestado ? Em resposta disse Marcelo: Sim. Nossos ouvintes têm elogiado muito a nossa programação. Principalmente pela qualidade sonora, Investimos em equipamentos de última geração e o resultado está sendo muito satisfatório - declarou. A Rádio 100.5/FM transmite uma programação selecionada, tendo além de músicas atualizadas, muita informação e entretenimento. Na Comercial/AM em Presidente Prudente há muita expectativa pelo processo de mutação para Frequência Modulada/FM. João Maurício Mescoloti, sucessor do extraordinário radialista e empresário Nilton Mescoloti está solidário com a classe e tão logo receba o sinal verde vai aderir aos objetivos propostos de mudar para melhor.
Bruno Maluly, que dirige as duas Emissoras de AM e FM como representante da REDE JMN recorda que há quase cinco anos o Governo decidiu abrir a possibilidade de migração das Emissoras que operam na faixa AM para o espectro FM. Mas na prática, muitas cidades e Emissoras têm enfrentado problemas, principalmente com relação aos estudos que viabilizam a migração na faixa convencional. É de suma importância a migração - diz Maluly - pois a melhoria na qualidade da recepção eleva o patamar da Emissora, aumentando a audiência e consequentemente as vendas. Ele acrescenta: "Entretanto, uma qualidade das Emissoras que operam em AM precisa ser mantida. Nenhum veículo - seja tradicional ou relativo às novas tecnologias - tem prestado tantos serviços de utilidade pública às comunidades como o faz o Rádio AM. São programas jornalísticos, informativos, sempre ligados à realidade do município e dos bairro, onde vivem as pessoas. É a Tribuna em que o povo realmente tem voz. E nesse quesito preocupa o que vem ocorrendo com a maioria das Emissoras que partem para a Faixa de FM. Migrar é preciso, porém com a consciência de que as Emissoras, mesmo ocupando uma faixa com o sinal mais limpo e com qualidade, precisam manter sua identidade popular, não esquecendo as principais qualidades do Rádio" - concluiu.
Prezado Altino
ResponderExcluirO Rádio no Brasil, ao invés de reviver sua história, poderia estar fazendo sua história, e isso está nas mãos dos orgãos competentes, (MCTIC e ANATEL) há mais de 10 nos. A digitalização pode dar uma vida muito longa ao rádio.
A migração não foi uma evolução tecnológica. A modulação em frequência foi patenteada em 1902 por Cornelius D. Ehret em 1902 e implementada por Edwin Howard Armstrong em 1936, a migração só mudou o processo de modulação e a frequência de trabalho. A digitalização seria a evolução do rádio. Nos mesmos moldes da TV, a digitalização traria muitos benefícios para todos. Para os ouvintes, qualidade superior de áudio, multiprogramação, alertas de emergência, ausência total de ruídos, interatividade com a utilização do GINGA, Journaline, áudio surround 5.1 em VHF (FM).
Para o broadcaster, redução no consumo de energia em torno de 20% do consumo atual para a mesma área de cobertura, Redes de Frequência Única (SNF), novas formas de marketing, com o envio de pequenas imagens para o ouvinte, capa do DVD que está tocando, oferta de um supermercado, etc.
Infelizmente a migração não resolverá os problemas do rádio no Brasil. Pelo contrário, criou problemas quase impossíveis de serem resolvidos.
Também não atende as regiões distantes dos grandes centros, que com a ausencia de outros meios de comunicação, as Ondas Curtas é a única forma de se atingir essa população e levar infomação até elas. China, Rússia, Índia, África do Sul, e vários outros países, estão digitalizando suas emissoras. Direto do radiodifusor para o ouvinte, gratis, sem ter pagar por uma internet cara e deficiente. Localmente, o VHF (FM) digitalizado, permitiria a transmissão de áudio surround 5.1. Já em Ondas Médias, Ondas Tropicais, Ondas Curtas, teriam áudio estéreo perfeito, sem chiados nem desvanecimento. Com o DRM, Digital Radio Mondiale, padrão aberto de digitalização, o rádio no Brasil teria sua evolução, tal como ocorre na digitalização da TV, que se tornou exemplo para diversos países.
Um abraço.
Claudio S. Del Bianco
ABRADIG - Associação Brasileira do Rádio Digital
claudio.delbianco@abradig.org.br