No dia 20 de Outubro de 1977 foi publicada no JORNAL DO BRASIL esta notícia de nossa autoria. |
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp conta com o CEMAARQ - Centro de Museologia, Antropologia e Arqueologia. |
Esta seria a imagem normal de uma era pré-histórica. |
Fazem parte deste acervo, achados da mais alta importância para pesquisas e pesquisadores interessados. |
As visitas ao CEMAARQ da FCT/UNESP são franqueadas às Escolas e Instituições. |
O trabalho de pesquisa se desenvolve em toda a região de Pres.Prudente. |
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP ocupa o maior Câmpus Universitário do Estado de S.Paulo. |
Implantada em 1959, a FCT/Unesp ocupa posição de destaque no Estado |
Justa homenagem a um Professor pioneiro na região de Presidente Prudente: Ele tem no Centro de Museologia, Antropologia e Arqueologia/CEMAARQ uma Sala de Paleontologia "Prof. Dr. José Martin Suarez/PEPE" (in memorian). No ato de inauguração, presença do Reitor, Diretor, Docentes da Unesp e digníssima família, incluindo a neta Sofia (foto acima).. ---------------------------------------------
Na última semana - mais propriamente no dia 05/Outubro - ganhou repercussão nacional e internacional uma notícia ligada diretamente à história de Presidente Prudente. Em vias de comemorar seu 1º Centenário no ano de 2017. O fato de ampla repercussão envolveu toda a mídia mundial, desde Rádio, Jornais,Televisão, Revistas, Redes Sociais e outros órgãos; e diz respeito à descoberta de um fóssil pré-histórico com 80 milhões de anos. No caso, um dinossauro que teria vivido na região de Presidente Prudente, sendo considerado o maior do país, com 25 metros de comprimento. O mais importante foi o trabalho de pesquisa aqui desenvolvido pelo Prof.Dr.José Martin Suarez - o Pepe - com destacada atuação como Professor de Geologia para o curso de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp. Por um longo período, acompanhamos o trabalho de campo do Professor Pepe, sempre com o objetivo de divulgar da melhor forma as suas pesquisas. Uma delas, mereceu destaque nacional através de uma matéria que produzimos para o JORNAL DO BRASIL, Edição de 30/Outº/1977 (acima postada); e também através do nosso Blog "Memórias de um Repórter do Interior"- Edições de 31/03/2007 e 19/10/2009.
A história do Professor Pepe está resumida numa publicação da Revista Formação - ESPECIAL DE 20 ANOS - onde é traçado o perfil do homenageado: "Era um autodidata e trabalhou com Geologia e Paleontologia na região de Presidente Prudente - extremo Oeste do Estado de São Paulo - onde encontrou muitos fósseis de diferentes espécies. Dedicava muitos de seus finais de semana para percorrer a região a fim de observar os melhores detalhes da Geologia. Quando ainda estava ativado o Ramal de Dourados da FEPASA, frequentemente Pepe se utilizava do carro de manutenção da Ferrovia; e seguia através dos trilhos, observando os barrancos. Foi assim que ele encontrou o "Cemitério de Tartarugas" - certamente sua descoberta mais importante pelo material paleontológico que revelou". Pepe trabalhou com pesquisadores e equipes da Universidade Federal do Rio de Janeiro; UNESP - Câmpus de Rio Claro - Museu Zoológico da USP e Universidade Nacional da Patagônia/Argentina. Um dos trabalhos de maior significado foi realizado com o Pesquisador Fausto Luiz Souza Cunha em que encontrou fósseis de dinossauros e preguiças gigantes. Na cidade de Irapuru na nova alta paulista, a descoberta de um exemplar fóssil de crocodilo, batizado por Campos, Suarez, Riff & Keller, em 2001. Também se inclui em suas pesquisas, a descoberta de um "Sitio Arqueológico" em Álvares Machado, com fósseis de um "Mastodonte", parente mais próximo do Elefante.
Um fato curioso chamou a atenção do país em 1977, quando foi descoberto um osso fossilizado que veio a ser conhecido como um achado pré-histórico que motivou interessante matéria do nosso Blog:"UM OSSO DE 80 MILHÕES".Quando se falava em osso, se lembrava imediatamente de dois cães brigando pela posse de um osso qualquer. Mas durante o ano de 1977 quem se envolveu na briga pela partilha de um osso foram dois grupos de universitários: ambos disputavam palmo a palmo a mesma peça. A justificativa era de que se tratava de um "osso histórico" com 80 milhões de anos e de um valor extraordinário para as pesquisas científicas. Os grupos litigantes nada mais eram do que alunos da UNESP e da recém-criada UNOESTE. A Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", por tradição já vinha realizando pesquisas científicas na área. Portanto, sentia-se no direito de tomar posse do novo achado, representado por um osso da era diluviana. Mas os estudantes da APEC - a nova Universidade do Oeste Paulista - também não queriam ficar para trás e se achavam no direito de se apossar do osso, sob justificativa de que eles chegaram primeiro ao local da descoberta. Conclusão: Terminada a polêmica, as partes entraram em acordo, enquanto o tão falado "osso pré-histórico" ficou em poder da UNESP. A UNOESTE recebeu apenas algumas amostras de uma coleção de antiguidades...
NOTÍCIA EM TEMPO REAL - Para se atualizar, acesse o Twitter : www.twitter.com/altinocorreia
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