quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Achado "pré-histórico" resgatado em Presidente Prudente é notícia de repercussão mundial !

No dia  20 de Outubro de 1977 foi
publicada no JORNAL DO BRASIL
esta notícia de nossa autoria.
A notícia estourou como uma bomba :
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O MAIOR DINOSSAURO DO BRASIL,
 VIVEU EM PRESIDENTE PRUDENTE 

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O assunto ganhou repercussão no mundo inteiro !   
             ( Ilustrações obtidas pelo Blog do Diego )

O pesquisador e Geólogo José Martin Suarez - mais conhecido como Professor Pepe - da UNESP/Pres.Prudente,
entra para história, com inúmeros trabalhos cientificos que desenvolveu  ao longo de sua carreira profissional. 
A Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Unesp conta com o CEMAARQ -
Centro de Museologia, Antropologia e
Arqueologia.
Esta seria a imagem normal de uma era pré-histórica.
Fazem  parte deste acervo, achados da
mais alta importância para pesquisas
e pesquisadores interessados.
Ossos de Dinossauros foram captados em inúmeros
pontos do país, especialmente na região de Pres.Prudente.
Diego Fabbro, de Dracena/SP, esclarece no seu Blog que
"a descoberta anunciada no Museu de Ciência da Terra, na
Urca (Zona Sul do RJ) revela novas informações sobre as
espécies que habitaram o território brasileiro". Ele cita que
o "Astroposeidon magnificus" como foi chamado, teve
vértebras do pescoço e da coluna vertebral encontradas
no local, onde uma estrada estava sendo aberta em Pres.
Prudente - que seria a Rodovia Assis Chateaubriand ou
o antigo Ramal de Dourados - rumo a Pirapozinho/SP.

O testemunho da Professora Emérita Ruth Künzli
As visitas ao CEMAARQ da
FCT/UNESP são franqueadas
às Escolas e Instituições.
O trabalho de pesquisa se desenvolve
em toda a região de Pres.Prudente. 
A Faculdade de Ciências e Tecnologia
da UNESP ocupa o maior Câmpus
Universitário do Estado de S.Paulo.
Quem era José Martin Suarez (Pepe para os mais íntimos) ?
A explicação é da Profª.Drª.Ruth Künzli, da FCT/UNESP:
Natural  de Sevilha/Espanha, ele foi Professor da Unesp -
Câmpus de Presidente Prudente durante 41 anos, dos.
quais, oito como Professor Voluntário depois de sua
aposentadoria. Foi responsável pelas disciplinas  de
"Geologia" para o curso de Geografia e Geologia
Ambiental -  Pós-Graduação - na Faculdade de
 Ciências e Tecnologia da Unesp-Pres.Prudente/SP.
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Implantada  em 1959, a FCT/Unesp
ocupa posição de destaque no Estado
Justa homenagem a um Professor pioneiro na região de Presidente Prudente: Ele tem  no
Centro de Museologia, Antropologia e Arqueologia/CEMAARQ uma Sala de Paleontologia
"Prof. Dr. José Martin Suarez/PEPE" (in memorian). No ato de inauguração, presença do
Reitor, Diretor, Docentes da Unesp e digníssima família, incluindo a neta Sofia (foto acima).
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Na última semana - mais propriamente no dia 05/Outubro - ganhou repercussão nacional e internacional uma notícia ligada diretamente à história de Presidente Prudente. Em vias de comemorar seu 1º Centenário no ano de 2017. O fato de ampla repercussão envolveu toda a mídia mundial, desde Rádio, Jornais,Televisão, Revistas, Redes Sociais e outros órgãos; e diz respeito à descoberta de um fóssil pré-histórico com 80 milhões de anos. No caso, um dinossauro que teria vivido na região de Presidente Prudente, sendo considerado o maior do país, com 25 metros de comprimento. O mais importante foi o trabalho de pesquisa aqui desenvolvido pelo Prof.Dr.José Martin Suarez - o Pepe - com destacada atuação como Professor de Geologia para o curso de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp. Por um longo período, acompanhamos o trabalho de campo do Professor Pepe, sempre com o objetivo de divulgar da melhor forma as suas pesquisas. Uma delas, mereceu destaque nacional através de uma matéria que produzimos para o JORNAL DO BRASIL, Edição de 30/Outº/1977 (acima postada); e também através do nosso Blog "Memórias de um Repórter do Interior"- Edições de 31/03/2007 e 19/10/2009. 

A história do Professor Pepe está resumida numa publicação da Revista Formação - ESPECIAL DE 20 ANOS - onde é traçado o perfil do homenageado: "Era um autodidata e trabalhou com Geologia e Paleontologia na região de Presidente Prudente - extremo Oeste do Estado de São Paulo - onde encontrou muitos fósseis de diferentes espécies. Dedicava muitos de seus finais de semana para percorrer a região a fim de observar os melhores detalhes da Geologia. Quando ainda estava ativado o Ramal de Dourados da FEPASA, frequentemente Pepe se utilizava do carro de manutenção da Ferrovia; e seguia através dos trilhos, observando os barrancos. Foi assim que ele encontrou o "Cemitério de Tartarugas" - certamente sua descoberta mais importante pelo material paleontológico que revelou". Pepe trabalhou com pesquisadores e equipes da Universidade Federal do Rio de Janeiro; UNESP - Câmpus de Rio Claro - Museu Zoológico da USP e Universidade Nacional da Patagônia/Argentina. Um dos trabalhos de maior significado foi realizado com o Pesquisador Fausto Luiz Souza Cunha em que encontrou fósseis de dinossauros e preguiças gigantes. Na cidade de Irapuru na nova alta paulista, a descoberta de um exemplar fóssil de crocodilo, batizado por Campos, Suarez, Riff & Keller, em 2001. Também se inclui em suas pesquisas, a descoberta de um "Sitio Arqueológico" em Álvares Machado, com fósseis de um "Mastodonte", parente mais próximo do Elefante.  

Um fato curioso chamou a atenção do país em 1977, quando foi descoberto um osso fossilizado que veio a ser conhecido como um achado pré-histórico que motivou interessante matéria do nosso Blog:"UM OSSO DE 80 MILHÕES".Quando se falava em osso, se lembrava imediatamente de dois cães brigando pela posse de um osso qualquer. Mas durante o ano de 1977 quem se envolveu na briga pela partilha de um osso foram dois grupos de universitários: ambos disputavam palmo a palmo a mesma peça. A justificativa era de que se tratava de um "osso histórico" com 80 milhões de anos e de um valor extraordinário para as pesquisas científicas. Os grupos litigantes nada mais eram do que alunos da UNESP e da recém-criada UNOESTE. A Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", por tradição já vinha realizando pesquisas científicas na área. Portanto, sentia-se no direito de tomar posse do novo achado, representado por um osso da era diluviana. Mas os estudantes da APEC - a nova Universidade do Oeste Paulista - também não queriam ficar para trás e se achavam no direito de se apossar do osso, sob justificativa de que eles chegaram primeiro ao local da descoberta. Conclusão: Terminada a polêmica, as partes entraram em acordo, enquanto o tão falado "osso pré-histórico" ficou em poder da UNESP. A UNOESTE recebeu apenas algumas amostras de uma coleção de antiguidades...

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