sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Historicamente: Janº e Fevº os meses mais chuvosos do ano em Presidente Prudente
A Estação Meteorológica da FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente - vem registrando desde 1968 os fatos mais expressivos das condições climáticas, a começar pela temperatura e incidência de chuvas em toda a região. A mais baixa temperatura foi de 1,8º em 1.975; e a mais alta até hoje ocorreu em 1985 quando os termômeros alcançaram a marca dos 39,3ºC. Em Julho do ano de 2007 ocorreu a maior intensidade de chuvas, com um total de 249,7mm no decurso de uma semana (seis dias).
De acordo com informações prestadas pelo Supervisor da Estação Meteorológica da Unesp, Prof. Dr. Tadeu Garcia Tommaselli as precipitações pluviométricas destes primeiros dias do ano de 2012 alcançaram o total de 140,8 mm em 8 dias; isto é, no período de 01 a 18 de Janeiro. A intensidade das chuvas no ano anterior totalizou 1.237mm, com maior incidência nos meses de Fevereiro (296,6mm); Janeiro (211,6mm); Outubro (193,2mm); Dezembro (157,4mm); Novembro (116,4mm) e Março (94,0mm).
Históricamente: Janeiro de 2011 atingiu o pico de 208,4mm, seguindo-se Dezembro com 176,5mm; Fevereiro 169mm; Novembro 133,8mm; Março 126,7mm, Outubro 122,7mm; Maio 82,5mm e Setembro com 80,5mm. Em 2008 as precipitações pluviométricas totalizaram em Presidente Prudente, 1.802,4mm. Em 2009 os índices pluviométricos foram mais impressíonantes: 2.125mm durante o ano e só em Janeiro 557,7mm, conforme consta de relatório estatístico (inédito) na região e no Brasil.
Segundo Tommaselli no decorrer do ano passado, as chuvas - com maior ou menor intensidade - cairam todos os meses, resultando na seguinte escala: Janeiro (17 dias); Fevereiro (2 dias); Março (17 dias); Abril (7 dias); Maio (2 dias); Junho (3 dias); Julho (4 dias); Agosto (3 dias); Setembro (4 dias); Outubro (13 dias); Novembro (8 dias) e Dezembro (9 dias).
As intensas chuvas de verão têm causado prejuizos e sérios transtornos, não só em Presidente Prudente mas em todo o país. Em termos locais, na área urbana tendo como exemplo a expansão da malha asfáltica, o entupimento das redes pluviais por detritos e resíduos de lixo, são as causas principais dessa situação. Em torno do Parque do Povo, uma das maiores áreas de lazer e recreação da cidade surgiram inúmeras edificações. Mas o escoamento das águas das chuvas não encontrou ainda a solução desejada.
Resultado: inundações constantes como a que aconteceu no último final de semana, marcando o reinício do ano com novos problemas e alagamentos que arrastaram veículos, móveis e utensílios, provocando como consequência, momentos de pavor entre moradores e frequentadores do Parque.
Fatos como esse vêm acontecendo sempre que desaba qualquer aguaceiro na cidade, pois é uma via natural onde existiu no passado o Córrego do Veado, posteriormente canalizado a céu aberto. E tempos depois, substituido por tubulações, blocos de concreto e aterramento, insuficientes para dar vazão às aguas pluviais.
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