domingo, 22 de fevereiro de 2015

A cidade de Presidente Prudente está passando por grandes transformações !


No detalhe: uma das mais
recentes edificações. É o
prédio mais alto de toda a
região, com 25 andares.
Na parte térrea, Lojas do
ramo comercial; e logo em
seguida o Condomínio
Residencial.
Este é o Centro histórico e geográfico da cidade de Presidente Prudente,
envolvendo o "Quadrilátero central".  
Nos preparativos para o Centenário da cidade, em 2017 muita inovação deverá ser introduzida na área comercial. O comércio tradicional  implantado no "Quadrilátero central" está em franca expansão e descentralização.

Na Avenida Washington Luís, mansão se transforma em moderna Loja.
A cidade cresce em todos os sentidos e também se moderniza.
Aqui existiu um mansão residencial
 que foi moradia de um rico fazendeiro
e um grande empresário de transportes.
Hoje funciona uma Agência do Banco
do Brasil. E ao lado, outra mansão da
década 60 que foi a última residência
do então Prefeito Antonio Sandoval Neto.    A mansão foi transformada numa das mais modernas Lojas da Moda na região de Presidente Prudente.

Dr. Enio Luiz Perrone

Engº Laércio Alcântara - Secretário. 

Este imóvel construído como residência do Dr.Ennio Botelho Perrone foi um dosprojetos mais arrojados
da época em que foi edificado. O autor - segundo declara o Dr. Enio Luiz Perrone - foi o Engenheiro Kazuo Maezano. É mais uma mansão que se transforma em Loja comercial, onde vai funcionar um nova Escola. O Secretário Municipal de Planejamento do município, Engº Laércio Alcântara admite que está havendo na cidade, uma grande transformação.
Aqui residiu por muitos anos, o empresário Antero Moreira França. Logo
abaixo, o empresário César Audi. Antigas mansões se transformaram em
estabelecimentos comerciais, onde funcionam agora modernas Lojas..
Novas Lojas e suas Vitrines/Exposição. 

Quem chega a Presidente Prudente (depois de alguns anos de ausência), estranha a mudança que tem se verificado - não só na área central - mas também em outros pontos. Inclusive da periferia, em constante  transformação. Ruas tradicionais como a Gurgel, Barão, Maffei, Rui Barbosa e respectivas travessas têm novos estabelecimentos. Lojas antigas - com raras exceções - deixaram de existir ou mudaram de endereço.


 A movimentação de veículos pelas ruas e avenidas de Presidente Prudente tem aumentado de forma considerável no decorrer dos últimos anos. Quem chega, logo percebe que está havendo transformação. O comércio não é privilégio da área central. Já se expandiu de forma surpreendente por bairros adjacentes e também na própria periferia. É o caso da Cohab-Cecap, Ana Jacinta, Humberto Salvador e outros. Não se esquecendo do Prudenshopping e Prudente Parque.
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Quem viveu os anos 50, 60 e 70 do século passado, conheceu no comércio de Presidente Prudente as mais importantes empresas da época: Martins Fadiga, Ao Paraíso das Sedas, Casa Almeida, Prudenfarma, Buri, Riachuelo, Brasimac, Brasútil e Brasaço; Ao Linho Puro, Ao Preço Fixo, Casa das Louças, Feltrin, Modas Irene, Restaurantes: H-2, Shoyama, Oasis e inúmeros outros estabelecimentos. São firmas que não existem mais, deixando recordações. É que o comércio, de um modo geral evoluiu e está na mais franca ascensão, expandindo-se além do "Quadrilátero Central". Soma-se a esse fator de desenvolvimento a implantação de novos empreendimentos representados inclusive por Shoppings, Super e Hipermercados, além de modernas Lojas e Agências Especializadas. Segundo o Secretário Municipal de Planejamento, Engº. Laércio Alcântara, soma-se 125 mil o número de carnês do IPTU distribuídos este ano pela Prefeitura de Presidente Prudente, evidenciando que a cidade está em constante desenvolvimento. Com isso, antigas mansões da área central ou adjacentes, estão sendo transformadas em estabelecimentos comerciais, com modernas Lojas. Isto se deve em parte à valorização imobiliária, com maior procura dos investidores para os Condomínios Residenciais (fechados), onde existem condições de mais conforto, segurança e tranquilidade.  

De acordo com o relato de Laércio Alcântara, as edificações anuais giram em torno de 500 mil m2, incluindo 14 novos Condomínios Residenciais. Comércio e Indústria recebem em média 150 a 200 novas unidades por ano, enquanto o setor residencial (80%), conta com 5 mil unidades habitacionais. Mas o déficit de moradias em Presidente Prudente ainda é grande. Em Janeiro de 2015 estavam inscritos como interessados na aquisição da casa própria, cerca de dez mil famílias. Entre 2009 e 2014 foram planejadas 3.600 unidades destinadas à famílias de baixa renda, das quais, 2.343 moradias estão ainda em construção. Soma-se a isso, outras 400 unidades  nos Residenciais: Tapajós, Bela Vista, Cremonezzi e Jardim Panorâmico, faltando apenas a infraestrutura. São moradias em terreno de 8 x 10, com 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço, calçada e piso de cerâmica, além de Aquecedor Solar em todas as casas. Acrescente-se os novos Condomínios (Verticais e horizontais), em fase de implantação: Damha Belvedere, Porto Madero, MartVille, Porto Belo, Rodobéns, Monte Azul, Jd Maracanã, dentre outros.

No passado, a Rua Dr.Gurgel era mais conhecida como "Rua dos Médicos". Isto porque as principais Clínicas, bem como Hospitais, Laboratórios e Farmácias se concentravam naquela área específica do centro da cidade, facilitando o acesso dos pacientes, muitos deles provenientes de outras cidades e regiões. Com o passar dos tempos, começou a descentralização e hoje, a maioria das Clínicas, Hospitais, Laboratórios e Farmácia se encontra em outros pontos do perímetro urbano. Grande parte foi para os bairros adjacentes ou mais distantes e a maior preferência foi para a Avenida Washington Luís, passando a funcionar em antigas residências, a exemplo de muitas e modernas Lojas. Em termos de proteção ambiental, o Presidente
da Câmara, Dr.Enio Luiz Perrone anuncia a plantação de 200 mil árvores em vários pontos da cidade. 

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sábado, 14 de fevereiro de 2015

CIOP tem aprovação do Conselho para contratar Médicos em sua jurisdição de 26 municípios da região de Prudente !



A reunião que antecedeu à deliberação
do Conselho de Saúde na sede da CUT
 Atendimento médico mais eficiente é o que reclama a comunidade local e regional. Por isso, foi criado
recentemente o CIOP - Conselho Intermunicipal do Oeste Paulista - que tem sua sede à Rua Cel.Albino,
550 em Presidente Prudente. Mas o "credenciamento" de novos Médicos através de concurso exigiu duas
audiências públicas, todas elas bastante tumultuadas. Os conselheiros votaram e aprovaram por 10 x 03.

Arnaldo Marcolino,Coordenador dos
Conselhos de Saúde do Estado de SP
Embora reduzido, o espaço destinado ao público na sede
da Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente
ficou superlotado. Entre os participantes interessados na
solução dos problemas de saúde em 26 municípios da região
sob jurisdição do Consórcio Intermunicipal do Oeste Pta.,
alguns Vereadores locais, além de membros da  comunidade.
O assunto mereceu caloroso debate envolvendo o titular da
Secretaria Municipal de Saúde, Dr. Sérgio Cordeiro, o Pres.
do Conselho, Valdinei Wanderley da Silva, representantes
do CIOP e outros  órgãos interessados na questão.
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O Presidente do Conselho Municipal
de Saúde Valdinei W.da Silva, se viu
obrigado a adotar posição drástica, a
fim de conter os ânimos exaltados.

Enquanto o Secretário de Saúde, Dr.Sérgio Cordeiro se
pronunciava, algumas vozes de contestação se fizeram
ouvir. Foi preciso muita moderação e equilíbrio para evitar
maiores problemas. E o representante do Ministério Público,
Dr. André Felício preferiu apenas ouvir os oradores a fim de
manter a ordem necessária, a calma e o controle emocional.
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O CIOP TEM NA SUA DIRETORIA OS PREFEITOS DE
PRESIDENTE BERNARDES, PRESIDENTE PRUDENTE,
ROSANA, PRESIDENTE VENCESLAU, NARANDIBA E
TEODORO SAMPAIO. 

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O CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DESTINA-SE À CONTRIBUIR COM O SISTEMA DE SAÚDE, DENTRO DA ÁREA DE JURISDIÇÃO DOS MUNICÍPIOS CONSORCIADOS  NA REGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE (26).

Pelo MPE, o Promotor André Felício
Ana Lúcia fala em nome do Sintrapp
Rangel Strasser Fº - Assist.Jurídico
     O CIOP FOI A SOLUÇÃO ENCONTRADA PARA RESOLVER A FALTA DE MÉDICOS, COM UM CUSTO PER-CÁPTA EQUIVALENTE A R$0,15 POR HABITANTE/MÊS,  INCLUINDO MANUTENÇÃO DO CONSÓRCIO.
Depois de longas horas de exposição, discussão e acusações de ambas as partes envolvendo inclusive pessoas  ligadas diretamente à Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal e Consórcio Intermunicipal CIOP, o assunto foi decidido por 13 Conselheiros: Dez votos a favor da contratação de Médicos de acordo com as necessidades, dois contrários e uma abstenção.
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A terceirização dos serviços de saúde tem sido motivo de preocupação e críticas por parte da imprensa e vários órgãos constituídos. Um deles - que está diretamente ligado a Presidente Prudente e outros 25 municípios da região - diz respeito à contratação de Médicos para prestação de serviços voltados à comunidade. Para isso, existe envolvimento do Poder Público através do SUS, o que motivou a criação e implantação de um Consórcio Intermunicipal. Trata-se do CIOP  - Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista - que desde o 2º semestre de 2013 funciona a nível regional, com sua sede à Rua Cel. Albino, 550 (atrás do Ginásio Municipal de Esportes) em Presidente Prudente. Esse é um atendimento que beneficia nos dias atuais 26 municípios consorciados. E por meio desse serviço - agora com aprovação do Conselho Municipal de Saúde - será aberto concurso para contratação ou credenciamento de novos Médicos em número não determinado, mas de acordo com as necessidades - foi o que declarou o Presidente da Assembléia e em nome do Conselho, Sr. Valdinei Wanderley da Silva. 

A pauta elaborada para apreciação, discussão e votação esteve voltada apenas e tão somente para a deliberação - através de votação - referente à contratação de Médicos pelo CIOP, conforme decisão na Assembléia anterior.  O tempo foi limitado a cada orador, assim como as interpelações por parte dos conselheiros ou demais participantes. Daí surgiram acaloradas discussões exigindo intervenção da Presidência dos trabalhos. Houve momentos de ásperas trocas de palavras com o envolvimento de assistentes jurídicos e membros do Conselho Municipal de Saúde.  Mas nos momentos finais prevaleceu o bom-senso e a sessão tumultuada se encerrou, passando à votação. E o resultado foi imediato: dez votos a favor da contratação de novos Médicos, uma abstenção e dois votos contra.

Constituído sob a forma de Associação Pública com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica (com duração indeterminada), o CIOP - Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista - destina-se a contribuir com o Sistema de Saúde, dentro da área de jurisdição dos municípios consorciados. É também instrumento de auxílio aos pequenos e grandes municípios, na solução de seus problemas comuns, segundo diretrizes do SUS. Regido pela Lei Federal nº 11.107/2005, regulamentada pelo Decreto 6.017/2007, o CIOP foi criado em 04/06/2013. O Conselho Fiscal é representado pelos Prefeitos de Santo Anastácio, Euclides da Cunha Paulista, Pirapozinho, Alfredo Marcondes, Alvares Machado e Regente Feijó. A Diretora Executiva do CIOP é a Profª Dirce Mariotto Afonso.

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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Editora Unesp lança livro que resgata a história da Revolução de 1924 na região !


5 mil livros à disposição do público.
Livraria Móvel Unesp em P.Prudente
Presente o Livreiro Jorge Menezes 
O Câmpus da FCT em Pres.Prudente, foi escolhido o 1º do Estado a receber em 2015 a Livraria Móvel Unesp.


 Dentre os 1.500 títulos trazidos até Presidente Prudente pela Livraria Móvel Unesp, destaca-se uma obra inédita: COLUNA DA MORTE, que narra a experiência do autor, João Cabanas na Revolução de 1924. Nesse resgate histórico, inúmeras cidades do Oeste Paulista se envolveram.

João Cabanas participou do Movtº.
Tenentista; e no exílio escreveu este
Livro, que só foi publicado em 1928.

Isidoro Dias Lopes  (Marechal), foi o Comandante Supremo da
Revolução de 1924, tendo ao seu lado nomes consagrados do
Século passado. Entre eles: Juarez Távora, Estilac Leal, Siqueira
Campos, Djalma Dutra, Luis Carlos Prestes, João Cabanas e outros.
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O Livro "Coluna da Morte" traz um relato fiel dos principais
acontecimentos que marcaram o maior conflito bélico ocorrido
em 1924 na Capital do Estado, bombardeada pelas tropas legalistas
do então Presidente, Arthur Bernardes. Só agora a obra foi reeditada.




Miguel Costa (General), marcou sua
presença desde o inicio do Movimento
Revolucionário do Estado de S.Paulo,
que resultou em sérios conflitos e até
fuzilamentos em vários pontos.  

  O AUTOR DESTE LIVRO NASCEU EM SÃO PAULO; E COM A DERROTA SOFRIDA COM A   REVOLUÇÃO  DE  1924, EXILOU-SE  NO  PARAGUAI, DE  ONDE  RETORNOU  SEIS  ANOS DEPOIS, QUANDO PARTICIPOU DO MOVIMENTO QUE LEVOU GETÚLIO VARGAS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. ELE FOI TAMBÉM DEFENSOR DA ESTATAL DO PETRÓLEO.

"O Cavaleiro da Esperança".  Esta foi a denominação dada ao Marechal e
Líder Socialista, Luis Carlos Prestes.  O Livro que acaba de ser reeditado
86 anos depois, chama a atenção para importantes acontecimentos da
época.  O então Tenente João Cabanas, percorreu as principais regiões
de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais e outros Estados, na
condição de integrante do Movimento Revolucionário de 1924, chefiado
por Isidoro Dias Lopes. De São Paulo a Porto Tibiriçá, existe registro de
fatos estarrecedores que envolveram antigos moradores desta região.
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De Indiana para Regente Feijó, um ato de barbárie; em Santo Anastácio
uma emboscada; em Piquerobi, crime e repressão. Na marcha para Caiuá,
(passando por Pres.Venceslau), tiroteio e morte de um Sgtº.  Em Tibiriçá,
tomada do Porto e posse dos Vapores usados no transporte e travessia
de militares, provenientes de Mato Grosso e declarados prisioneiros.  
No Livro de autoria de João Cabanas, um registro de tragédias, prisões,
conflitos armados, barbárie e até
mesmo alguns fuzilamentos.
A Coluna da Morte se deslocou por
toda parte, viajando de Trem. E na
maioria das vezes a tropa enfrentou
barricadas e ameaças, além do forte
calor e falta de água potável para
seu abastecimento.

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Este é o Livro da Editora Unesp, escrito por João Cabanas em 1926 e publicado dois anos depois, no exílio. É a experiência do autor na Revolução de 1924, também conhecida como "Revolução Esquecida". O Prefácio é assinado por José de Souza Martins e mostra também algumas ilustrações.
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Pelo espaço de uma semana, a Livraria Móvel permaneceu no Câmpus Universitário da Unesp 
a fim de atender à grande procura de livros acadêmicos e também, de Literatura Infantil e outras obras que só os grandes centros dispõem. Na direção dos trabalhos - como vem fazendo há 20 anos - o Livreiro  Jorge Menezes, auxiliado por Dani Pires. As vendas surpreenderam, por se tratar da 1ª viagem deste ano a uma Unidade da Unesp no interior do Estado. Ao todo, 5 mil livros disponibilizados, com 1.500 títulos bem sugestivos; entre os quais "A Coluna da Morte" sob o comando do Tenente João Cabanas, com mais de 400 páginas. A obra é um resgate histórico da Revolução de 1924, liderada por Isidoro Dias Lopes e que marcou sua passagem por inúmeras cidades do interior, especialmente nas regiões servidas pelas ferrovias. É que na época, o transporte ferroviário era predominante, sendo o meio de locomoção mais seguro utilizado pelas tropas para cumprir suas missões. Especialmente a EFS que fazia a conexão com outras ferrovias, partindo da Capital do Estado até alcançar Porto Tibiriçá, na divisa com Mato Grosso (atualmente Mato Grosso do Sul), ponto estratégico da Revolução de 1924.  

Na leitura do livro escrito pelo Tenente João Cabanas, o que mais chamou nossa atenção foi o percurso percorrido de São Paulo até a divisa inter-estadual no final da linha férrea que transportou tropas com a finalidade de impedir o avanço de inimigos provenientes de outros Estados. Mas no trajeto envolvendo a alta sorocabana, muita coisa aconteceu. Tudo está detalhado em capítulos nesse resgate histórico da Revolução comandada por Isidoro Dias Lopes: Em Ourinhos, "cilada x cilada"; Em Salto Grande, Chavantes, Palmital, Cardoso de Almeida e Paraguaçu (Pta):"Escaramuça com o inimigo e sua retirada". De Paraguaçu a Quatá: "Estrada de fogo"(com queimadas) e falta d'água; De Quatá a Indiana: Parada Militar em homenagem ao General Miguel Costa, em visita, enquanto "Uma destemida sertaneja enfrenta dois soldados, os desarma na luta e os prende". Por essa ação corajosa e pela bravura, a mulher foi cumprimentada pelo comandante e apresentada à tropa, com mais um compromisso: chicotear o Cabo José de Souza e o Corneteiro Ary Rosa. De Indiana a Regente Feijó: outros registros com ataque e resistência", noticiados pela imprensa de São Paulo e Rio de Janeiro.

Cabanas cita em seu livro, o rigor imposto nas localidades percorridas, contra os abusos de preços e venda de bebidas alcoólicas. E como repressão para os soldados que infringiram suas normas, mandou prender e punir severamente todos os infratores. Casos de abusos sexuais, como os ocorridos em Indiana e Piquerobi ele considerou como "Atos de barbárie" e mandou os acusados para o Pelotão de Fuzilamento. Na continuidade dessa incursão por via férrea, emboscadas em Santo Anastácio e aparição de um Aeroplano (Aeronave) das forças adversárias, lançando duas bombas. A cidade estava deserta, o silêncio era completo e estava na mais profunda escuridão. Tudo não passou de uma cilada que se transformou em conflito armado dos dois lados por várias horas. Mais de 2 mil homens no ataque à tropa revolucionária de 380 praças, até uma estratégica retirada através da mata, rumo a Piquerobi; e daí para Presidente Venceslau.

Finalizando diz o Te.Cabanas na "Coluna da Morte": Com a retirada dos Revolucionários, os combatentes de Santo Anastácio formados por dois grupos continuaram atirando entre si durante toda a madrugada. O trajeto por via ferroviária foi obstruído por um descarrilamento entre Presidente Venceslau e Caiuá. Assim mesmo a tropa se deslocou até alcançar o Porto Tibiriçá, onde teve início uma nova jornada rumo a Mato Grosso e ao Paraná. Numa mensagem dirigida aos leitores e à população brasileira, diz João Cabanas: "Dentro da lei ou fora da lei todos somos brasileiros. Ocultar aos olhos do mundo o valor do soldado brasileiro ou impedir a narração dos seus feitos, é um crime de lesa-pátria. A honra da raça antes de tudo" - concluiu.

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