Jovem, que nasceu em Venceslau e viveu em Prudente, foi um dos escolhidos para os testes de vacinas em São Paulo !

Marcelo Cristian da Silva Barros é o 1º Voluntário inscrito para os testes da Vacina contra o Coronavírus produzida pela Janssen da Johnson & Johnson.

(FOTOS CEDIDAS) 

Os resultados preliminares dessa vacina já estão sendo divulgados e sustentam que a eficácia chegou a 66% na prevenção de casos moderados a graves da Covid-19. O imunizante exige apenas uma dose.

Marcelo - que residiu em Presidente Prudente durante vários anos - inscreveu-se como Voluntário para os testes em São Paulo, onde atualmente exerce suas atividades. Logo ele foi chamado e atendido para a Pesquisa Clínica.

A vacina da Johnson & Johnson usa uma tecnologia não replicante de Vetor viral com resultados positivos. Sua eficácia nos EUA é equivalente a 72% e na América Latina 66% (incluindo o Brasil). Na África do Sul o percentual é mais baixo: 57%.

 O Voluntário que nos representa perante os brasileiros passou por todos os testes, sem saber se recebeu a Vacina imunizante ou Placebo, a exemplo do que ocorreu com outros 43.782 voluntários mundiais. Depois se confirmou: ele recebeu a vacina imunizante.  

T E S T E S   C O N C L U Í D O S 

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Concluídos os testes, Marcelo Cristian da Silva Barros sente-se aliviado, na certeza do dever cumprido. Os resultados preliminares dos casos da fase 3 do estudo da vacina da Johnson & Johnson anti-Covid (Sars-CoV-2) - moderados a graves - foram animadores.                                                                                                                                   ----------------------------------                                            

Nascido em Presidente Venceslau e com formação em Turismo e Artes Cênicas, Marcelo Cristian da Silva  Barros, teve sua primeira atuação profissional em Presidente Prudente. Daqui, foi para São Paulo - onde exerce suas atividades - até os dias atuais, agora em evidência pelo fato de se tornar Voluntário da Campanha em favor da vacinação contra a Covid-19. Sua inscrição é recente, mas repercute desde o momento que procurou a Johnson & Johnson para fazer sua inscrição como Voluntário. Ele conta que "em meados de Novembro de 2020, um amigo me perguntou se gostaria de me candidatar como voluntário de uma nova vacina que seria testada no Brasil, da empresa Johnson & Johnson. Eu não pensei duas vezes: recebi o link e aguardei ser chamado. Em pouco tempo eu já estava com data agendada em um a Clínica de São Paulo. Para começar a triagem, para saber se já estava apto para fazer parte do estudo. Inicialmente recebi um Contrato, onde constava como seria feito o estudo no Brasil e o quanto eu assumiria (100%) de qualquer dano que ocorresse, em decorrência da vacina testada. Assumi os riscos e assim, passei para as fases mais próximas do estudo. Na 2ª visita, fui consultado por um médico indicado pelo Laboratório. Lá, coletaram meu sangue, fiz exames de Covid e nessa visita já recebi uma vacina, que eu não saberia se era imunizante ou somente Placebo. Pelo fato de ser um estudo extremamente confidencial, eu não obtive informação alguma quanto às minhas visitas e aos meus testes" - aduziu.   

Marcelo explica que os meses foram passando e ele fazendo visitas periódicas, sendo testado com coleta de sangue. Ao mesmo tempo teria que responder um questionário em um aplicativo indicado pelo Laboratório sobre sintomas que poderia estar sentindo durante o estudo, enquanto acompanhava o andamento do estudo pela TV nos EUA. Passaram-se os meses e por fim: "recebi uma mensagem, exigindo que fosse agendado um dia na Clínica, onde estava fazendo o estudo que eles iriam passar novamente por um Médico para revelar se teria tomado a vacina ou o placebo. Pelo fato de que a vacina já teria sido aprovada nos Estados Unidos com 87% de eficácia contra formas graves da variante brasileira. E ainda: com facilidade de que seria somente uma dose da vacina. E no caso: se eu tivesse recebido somente o Placebo, iria tomar a vacina no dia da consulta, pelo fato de ter sido voluntário.

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Na continuidade, Marcelo esclarece: No dia 27 de Março de 2021 - data marcada para a consulta com o Médico - recebí a notícia de que já estava imunizado desde Novembro de 2020 e que receberia um Certificado aprovando minha vacinação. Em paralelo a isso, recebi para ficar monitorando em casa um termômetro, um oxímetro e mais: um teste de PCR (caso sentisse algum sintoma do covid) e quanto às visitas, receberia uma ajuda de custo, somente para o transporte até o local das visitas. "Quando comentei com amigos, familiares ou conhecidos que estava sendo testado pela vacina Janssen - da Johnson & Johnson -  me questionaram: "Tá ganhando quanto ?  Não tem medo de morrer ?  Não faça isso... você é doido ?  E vai por aí..." Marcelo enfatiza: No momento só pensei que estava fazendo um bem para a humanidade e ainda ficaria marcado na história por algo tão forte no mundo, que eu não tinha a informação de que seria vacinado independente do que acontecesse. E neste momento, estou muito feliz, porque estou imunizado com uma das melhores vacinas do mundo... Gostaria de deixar esta mensagem: "Quando a gente planta o bem, a gente colhe o bem... sem receber nada em troca. Mas acabei recebendo mais do que o esperado: a vacina contra esse vírus terrível da Covid-19"...   

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